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Gravidez planejada: 4 benefícios para a saúde da mãe e do bebê

Saber quando você pretende engravidar tem como vantagem uma melhor preparação para o momento de gerar o seu filho.

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 14 mar 2017, 16h50 - Publicado em 24 set 2015, 16h08

1. Nutrição garantida

Para gerar um bebê saudável, é preciso estar bem nutrida antes e durante a gestação. Embora ter uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes já seja um excelente começo, quando se trata da gravidez isso pode não ser suficiente para atingir as doses adequadas de certos nutrientes fundamentais ao desenvolvimento do pequeno. É o caso do ácido fólico (folato), uma vitamina do complexo B encontrada em vegetais de folhas verde-escuras e que está diretamente associada à prevenção de doenças ligadas ao defeito do tubo neural (DTN), como anencefalia e espinha bífida. A gestante precisa de 400 µg por dia dessa substância, algo difícil de ser obtido pela dieta – aí, é necessário recorrer aos suplementos. E mais: as doses extras de folato devem entrar na rotina da futura mamãe no mínimo um mês antes da concepção e permanecer até a 14a semana de gestação.

No caso de uma gravidez descoberta no susto, pode ser tarde demais para suplementar esse nutriente. Daí a importância de consultar o seu obstetra ou mesmo um nutricionista antes de engravidar. A partir de uma avaliação detalhada, ele vai identificar tudo o que está em falta no seu corpo e que precisa ser reposto para uma gestação cheia de saúde.

2. Exames e vacinas em dia

Ao anunciar para o seu médico que você pretende ser mãe, ele com certeza já vai pedir uma série de exames (algo que, de novo, pode não acontecer em uma gravidez não planejada). Entre eles estão o hemograma completo, a glicemia, testes de urina e fezes, além da sorologia para enfermidades como as hepatites e as doenças sexualmente transmissíveis – a exemplo de aids e sífilis. “É importante lembrar que o pai também deve ser avaliado, pois ele pode passar alguma doença para a mãe que será transmitida para o bebê”, lembra a pediatra Luciana Herrero, sócio-fundadora da Aninhare, um grupo especializado em gestação, cuidados com o bebê e a nova dinâmica da família.

Quanto às vacinas, antes de engravidar é importante tomar as doses de imunizantes como a Tríplice Viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola, e da Varicela, que afasta a catapora. Assim, você terá certeza de que estará blindada contra doenças que podem prejudicar a gravidez e o seu bebê.

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3. Dá tempo de mudar hábitos nocivos

Cigarro, bebidas alcoólicas, sedentarismo e seguir dietas muito restritivas são alguns dos hábitos que fazem mal não só à mãe, mas também ao seu futuro filho. “Sabe-se que o álcool, por exemplo, afeta a fertilidade tanto da mulher quanto do homem”, revela Luciana Herrero. Por isso, se você tem planos de ficar grávida, aproveite para riscar do seu dia a dia tudo aquilo que não faz bem. “Muitas vezes, as pacientes fazem uso de procedimentos estéticos que também podem ser prejudiciais ao bebê, como peeling, cremes à base de ureia e até algumas tintas de cabelo”, alerta a pediatra. Informar-se com o seu obstetra, portanto, é fundamental.

4. Essa será uma decisão do casal

E acredite: isso é fundamental para o desenvolvimento saudável da criança dentro da barriga. “Se o casamento está em crise, não é hora de ter filho”, adverte Luciana Herrero. Ela explica que todas as angústias pelas quais a mãe passa na gravidez mexem diretamente com o pequeno por meio dos hormônios. “Pesquisas recentes apontam que o contato do bebê com muito corticoide, por exemplo, intervém no seu desenvolvimento“, conta a médica. Além disso, o excesso de estresse na gestação seria capaz até mesmo de levar a um parto prematuro. “Quanto mais equilibrada for a união do casal, muito melhor será a chegada do filho”, orienta a sócia-fundadora da Aninhare. Se a gravidez acontecer sem que vocês esperassem, a regra é a mesma: união e tranquilidade.

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