Desejo por doce na gravidez indica que é menina? Veja o que a ciência diz
Entenda as razões hormonais para o aumento do apetite durante a gestação

Durante a gestação, é comum que surjam desejos alimentares inesperados. Para algumas mulheres, eles aparecem logo nas primeiras semanas; para outras, podem surgir mais adiante. E entre os mais comuns está a vontade de comer doce. A partir daí, muita gente começa a especular o sexo do bebê — será que esse desejo é sinal de que vem uma menina por aí?
A resposta é simples: não há comprovação científica de que desejos alimentares indiquem o sexo do bebê. Ainda assim, a crença se mantém viva em muitas famílias, passando de geração em geração. Vamos entender melhor o que pode causar essa vontade por doces durante a gestação e como lidar com ela de forma saudável.
De onde vem a ideia de que desejo por doce indica menina
Esse tipo de associação entre o tipo de alimento desejado e o sexo do bebê faz parte da cultura popular. Há quem diga que mulheres que querem comer doces estão esperando meninas, enquanto quem sente mais vontade de alimentos salgados estaria grávida de um menino. No entanto, essa crença não é baseada em evidências médicas.
Os desejos alimentares são muito mais influenciados pelas mudanças hormonais, pelo estado emocional e pelas necessidades do corpo durante a gravidez do que pelo sexo do bebê.
Como os hormônios afetam o apetite na gestação
Durante a gravidez, os níveis hormonais mudam bastante. A progesterona tende a aumentar o apetite, enquanto o estrogênio pode alterar o paladar e o olfato. Essa combinação afeta diretamente a forma como os alimentos são percebidos e pode causar preferências alimentares específicas.
Além disso, essas alterações hormonais também estão ligadas ao modo como o corpo processa energia e à forma como o cérebro responde a diferentes estímulos. Por isso, é comum sentir vontade de comer determinados alimentos, especialmente os que oferecem conforto e prazer imediato — como os doces.
Por que o desejo por doce é tão comum?
A vontade de consumir doces pode estar ligada a vários fatores. Em alguns casos, o corpo busca alimentos mais calóricos como resposta à demanda energética da gestação. Em outros, o doce funciona como um tipo de compensação emocional, ajudando a lidar com o cansaço, as mudanças no corpo e até a ansiedade que pode surgir nesse período.
Esses desejos não têm relação direta com o sexo do bebê, mas sim com as adaptações físicas e emocionais que fazem parte da gravidez.
Como equilibrar os desejos alimentares
Desejar alimentos específicos é normal, mas é importante manter uma alimentação equilibrada para garantir a saúde da mãe e do bebê. Veja algumas sugestões para lidar com a vontade de comer doce sem exageros:
- Aposte em frutas frescas e naturais, que saciam a vontade de doce e ainda oferecem fibras, vitaminas e minerais.
- Tente identificar os momentos em que os desejos surgem. Anotar esses padrões pode ajudar a entender se a vontade está ligada ao cansaço, à ansiedade ou a uma necessidade nutricional.
- Busque apoio de um nutricionista. Um plano alimentar ajustado às necessidades da gestação pode ajudar a reduzir os excessos sem deixar de lado o prazer à mesa.