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Desejo de ser mãe? Conheça a ovorecepção e veja se é para você

Essa forma de reprodução assistida é ideal para quem deseja ser gestante e gerar seu filho. Confira como funciona:

Por Redação Pais e Filhos
13 ago 2025, 17h00
fertilização in vitro ilustração de ovulo e espermatozoide
 (VERONIKA ZAKHAROVA/Getty Images)
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Para quem deseja formar uma família, o caminho nem sempre é direto. Em um cenário em que maternidade e paternidade são, muitas vezes, postergadas por razões pessoais ou profissionais, o relógio biológico pode não acompanhar os planos. A boa notícia é que os avanços na medicina reprodutiva oferecem novas alternativas para quem enfrenta obstáculos à concepção. Entre essas possibilidades, a recepção de ovócitos se destaca como uma opção promissora para contornar dificuldades biológicas.

O que é a recepção de ovócitos?

Essa técnica de reprodução assistida permite que pessoas que não podem gerar filhos biologicamente vivenciem a experiência da gestação. O processo funciona da seguinte forma: os óvulos doados por uma mulher são fertilizados com espermatozoides, que podem ser do parceiro da gestante ou de um doador, em laboratório. Uma vez formado o embrião, ele é transferido para o útero da mulher que irá conduzir a gestação. Este método tem se mostrado eficaz na superação de diferentes causas de infertilidade, e todo o processo de doação e recepção é mantido sob rigoroso sigilo e anonimato.

Para quem esse tratamento é indicado?

A recepção de óvulos é recomendada para mulheres e casais que, por diferentes razões, não conseguem engravidar naturalmente. Desde que a mulher que irá gestar esteja apta fisicamente a levar uma gestação com segurança, essa opção pode ser indicada em casos como:

  • Mulheres com menopausa precoce ou falência ovariana;
  • Idade avançada da futura mãe;
  • Qualidade comprometida dos próprios ovócitos;
  • Baixa reserva ovariana;
  • Presença de doenças genéticas que inviabilizam a gestação com material genético próprio;
  • Mulheres solteiras que desejam gestar;
  • Casais homoafetivos masculinos que desejam ter filhos.

Como funciona o processo?

O primeiro passo é buscar orientação com um médico especialista em reprodução humana. Após uma avaliação completa do estado de saúde dos pacientes, inicia-se o processo de escolha da doadora. Paralelamente, a receptora passa por um preparo do endométrio (revestimento uterino) para receber o embrião. Os ovócitos doados são então fertilizados com espermatozoides em laboratório, e o embrião formado é transferido para o útero da receptora.

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Quanto tempo leva esse tratamento?

Não há um prazo fixo para a realização do tratamento, pois cada caso exige etapas e cuidados diferentes. O tempo pode variar conforme a necessidade de exames, a disponibilidade de uma doadora compatível e o preparo do organismo da receptora. Em muitos casos, esse processo leva um pouco mais de tempo do que os tratamentos com ovócitos da própria paciente. Um dos fatores que pode influenciar na duração é a procura por uma doadora com características físicas semelhantes às da futura mãe, o que é uma prática comum nos centros especializados.

A escolha da doadora: um processo cuidadoso e sigiloso

A seleção da mulher que irá doar os óvulos é feita em conjunto com a clínica especializada, a partir de um banco de doadoras. A busca leva em conta a compatibilidade e as preferências dos futuros pais. O Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda, sempre que possível, que a doadora tenha características físicas semelhantes às da receptora. O histórico da doadora inclui dados como altura, peso, tipo sanguíneo, cor da pele e resultados de exames médicos.

Vale lembrar: o processo é inteiramente sigiloso. Nenhuma das partes tem acesso a informações pessoais uma da outra. Além disso, a doadora não pode ser parente ou conhecida do casal ou da mulher que receberá os óvulos.

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A idade da receptora influencia?

No caso da recepção de óvulos, a chance de sucesso está diretamente relacionada à idade da doadora, não à idade da mulher que irá gestar. Assim, uma mulher de 42 anos que recebe ovócitos de uma doadora de 28 terá as mesmas chances de sucesso que uma mulher de 28 anos.

Ainda assim, é importante lembrar que a idade da gestante pode impactar o andamento da gravidez. Após os 45 anos, por exemplo, há maior risco de condições como hipertensão e diabetes gestacional. Por isso, é essencial que a receptora esteja em boas condições de saúde antes de iniciar o tratamento.

Recepção de óvulos ou adoção: como escolher?

Essa é uma escolha profundamente pessoal. Em ambos os casos, a criança não terá a carga genética da mulher que irá criá-la. No entanto, a recepção de ovócitos permite que a mulher vivencie todas as etapas da gestação, do desenvolvimento fetal ao parto, incluindo, em muitos casos, o aleitamento. Para muitas famílias, essa experiência é determinante na escolha pelo tratamento.

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