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Carne de porco na gravidez: pode comer?

Desde que tenha boa procedência e esteja bem cozida, carne de porco é segura para o consumo na gestação

Por Gabriel Bortulini
18 set 2024, 07h00
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Carne de porco contém uma série de nutrientes, proteínas e vitaminas, como a B1, importantíssimas para o organismo (serhii_bobyk/Freepik/Reprodução)

A carne de porco é popularmente considerada uma vilã na alimentação de pessoas grávidas. É comum ver o item em listas de alimentos proibidos para gestantes na internet, embora nutricionistas afirmem que a carne de porco pode, sim, fazer parte da dieta durante a gestação.

É importante tomar alguns cuidados com a carne suína – e isso vale para a maioria dos alimentos: o principal é que ela deve estar bem cozida antes de ser consumida. Também é recomendado que se escolham cortes menos gordurosos e de boa procedência.

Outro ponto é que a carne de porco é frequentemente utilizada em alimentos ultraprocessados e embutidos — como as salsichas. Nesses casos, sim, é importante evitar o consumo, mas não por conta da carne em si: o problema é que esses produtos contêm altas concentrações de sódio e de compostos químicos que podem prejudicar o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe.

Carne de porco: proibição na gravidez é um mito

Muitas pessoas acreditam que a carne de porco pode ser prejudicial para pessoas grávidas. Porém, ela possui uma série de nutrientes, proteínas e vitaminas do complexo B, zinco, fósforo e ferro — todos importantíssimos para o organismo.

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A origem dessa crença pode estar relacionada à má procedência ou preparo do alimento. O que acontece é que a carne de porco crua ou mal preparada tem um maior risco de contaminação. Nesses casos, o consumo pode causar a teníase, cisticercose ou toxoplasmose, representando um risco ao bebê e à gestante.

Portanto, é imprescindível conhecer a procedência da carne e tomar todos os cuidados de higiene ao preparar o alimento, além de ter a certeza de que a carne seja bem cozida.

Já os cortes muito gordurosos e processados — como a linguiça ou a mortadela – devem ser evitados sempre que possível, independentemente de a pessoa estar grávida ou não.

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