A carne de porco é popularmente considerada uma vilã na alimentação de pessoas grávidas. É comum ver o item em listas de alimentos proibidos para gestantes na internet, embora nutricionistas afirmem que a carne de porco pode, sim, fazer parte da dieta durante a gestação.
É importante tomar alguns cuidados com a carne suína – e isso vale para a maioria dos alimentos: o principal é que ela deve estar bem cozida antes de ser consumida. Também é recomendado que se escolham cortes menos gordurosos e de boa procedência.
Outro ponto é que a carne de porco é frequentemente utilizada em alimentos ultraprocessados e embutidos — como as salsichas. Nesses casos, sim, é importante evitar o consumo, mas não por conta da carne em si: o problema é que esses produtos contêm altas concentrações de sódio e de compostos químicos que podem prejudicar o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe.
Carne de porco: proibição na gravidez é um mito
Muitas pessoas acreditam que a carne de porco pode ser prejudicial para pessoas grávidas. Porém, ela possui uma série de nutrientes, proteínas e vitaminas do complexo B, zinco, fósforo e ferro — todos importantíssimos para o organismo.
A origem dessa crença pode estar relacionada à má procedência ou preparo do alimento. O que acontece é que a carne de porco crua ou mal preparada tem um maior risco de contaminação. Nesses casos, o consumo pode causar a teníase, cisticercose ou toxoplasmose, representando um risco ao bebê e à gestante.
Portanto, é imprescindível conhecer a procedência da carne e tomar todos os cuidados de higiene ao preparar o alimento, além de ter a certeza de que a carne seja bem cozida.
Já os cortes muito gordurosos e processados — como a linguiça ou a mortadela – devem ser evitados sempre que possível, independentemente de a pessoa estar grávida ou não.