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Café na gravidez faz mal? Saiba o que é verdade e o que é mito

Saiba mais sobre os limites de cafeína permitidos durante a gestação e entenda como dosar o consumo de café

Por Redação Pais e Filhos
29 set 2025, 17h00
mulher gravida tomando café
 (Yan Krukau/Pexels)
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Durante a gestação, muitas mudanças ocorrem no corpo da mulher, e junto com elas podem surgir algumas dúvidas sobre o que pode ou não ser consumido. Uma das perguntas mais comuns entre as futuras mães é: grávida pode tomar cafeína? Essa substância, presente no café, chás, refrigerantes, energéticos e até no chocolate, está diretamente ligada à disposição e ao estado de alerta. No entanto, o seu consumo durante a gravidez exige atenção especial por conta dos possíveis impactos na saúde da mãe e do bebê.

O que acontece no corpo da gestante ao consumir cafeína

Com as alterações hormonais típicas da gravidez, o metabolismo da cafeína se torna mais lento. Isso significa que a substância permanece mais tempo no organismo da gestante, especialmente no terceiro trimestre, podendo levar até 11 horas para ser completamente eliminada. Isso aumenta os efeitos estimulantes da cafeína e pode potencializar seus riscos nesse período delicado.

Estudos científicos indicam que a ingestão elevada de cafeína durante a gravidez pode estar associada a complicações como abortos espontâneos, parto prematuro, bebês com baixo peso ao nascer e até restrição do crescimento intrauterino. Por isso, entender o impacto da cafeína na gravidez é fundamental.

Qual a quantidade de cafeína segura na gravidez?

Segundo órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), o limite considerado seguro para gestantes é de até 200 miligramas de cafeína por dia, o que equivale a cerca de 1 a 2 xícaras de café coado. No entanto, cada organismo é único, e algumas mulheres podem ser mais sensíveis aos efeitos da substância. Além disso, pesquisas mais recentes apontam que mesmo quantidades abaixo desse limite podem representar riscos, especialmente em casos de gravidez de alto risco.

Riscos da cafeína para a mãe e o bebê

O consumo excessivo de cafeína pode causar insônia, irritabilidade e aumento da pressão arterial na gestante, fatores que já são naturalmente mais comuns nesse período. Para o bebê, a cafeína atravessa a placenta e pode interferir no desenvolvimento do sistema nervoso, além de estar associada a menor estatura em crianças entre 4 e 8 anos, segundo algumas pesquisas.

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Outro ponto de atenção é que a cafeína pode reduzir a absorção de nutrientes essenciais como o ferro e o ácido fólico, que são fundamentais para a formação saudável do feto.

Bebidas seguras e alternativas ao café na gravidez

Se você sente falta do hábito de tomar uma bebida quente, saiba que há várias opções seguras e saborosas. Entre elas estão:

  • Café descafeinado, que mantém o sabor com níveis reduzidos de cafeína.
  • Chás sem cafeína, como camomila, hortelã ou erva-doce (sempre com orientação médica).
  • Infusões naturais com frutas, gengibre ou especiarias como canela.
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Além de ajudarem a manter a hidratação, essas alternativas podem contribuir para o bem-estar e relaxamento durante a gestação.

Cuidados e orientações médicas são fundamentais

Cada gestação é única, e por isso é essencial conversar com o obstetra sobre seus hábitos alimentares. O profissional poderá orientar de forma personalizada, considerando seu histórico de saúde e as necessidades do bebê.

Em resumo, controlar o consumo de cafeína na gravidez é uma medida simples, mas muito importante. Com informação e acompanhamento adequado, é possível manter o equilíbrio e garantir uma gestação tranquila e saudável, para você e para o seu pequeno.

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