Gravidez, Saúde

Benefícios do ômega 3 na gravidez: por que consumir e quais cuidados tomar

É importante lembrar que a gestante deve consultar o seu médico de confiança antes de ingerir qualquer tipo de suplemento ou medicação

Por Redação Pais e Filhos
Atualizado em 19 mar 2025, 17h02 - Publicado em 14 mar 2025, 17h00

Uma alimentação equilibrada é essencial para a saúde, mas durante a gravidez, a atenção à nutrição se torna ainda mais importante. O consumo adequado de vitaminas, minerais e gorduras saudáveis pode influenciar diretamente o crescimento e o desenvolvimento do bebê. Um desses nutrientes é o ômega 3, especialmente o DHA, que é fundamental para a formação do sistema nervoso e da visão do feto.

Veja como o ômega 3 pode beneficiar a mãe e o bebê, quais alimentos consumir e os cuidados necessários durante a gestação.

Por que o ômega 3 é importante na gestação? O ômega 3 é um tipo de gordura boa que atua na formação das células cerebrais, no desenvolvimento da retina e na saúde cardiovascular do bebê. Além disso, ele contribui para o bem-estar emocional da mãe, ajudando a reduzir os sintomas de ansiedade e depressão durante a gravidez.

O DHA, uma das formas do ômega 3, já está presente no leite materno, o que mostra o quanto esse nutriente é essencial. A ingestão de alimentos ricos nesse composto ajuda a garantir que o bebê receba os nutrientes necessários para crescer de maneira saudável.

Alimentos ricos em ômega 3 para incluir na rotina Para manter os níveis adequados de ômega 3 durante a gestação, é importante incluir alguns alimentos no cardápio:

Peixes de águas profundas: salmão, sardinha e atum são fontes de DHA.
Sementes: linhaça e chia.
Oleaginosas: nozes, castanhas e amêndoas.
Óleos vegetais: azeite de oliva, óleo de canola e de soja.

O destaque fica para os peixes, já que o DHA é encontrado principalmente nas algas que eles consomem. Por isso, incluir peixe na alimentação pelo menos três vezes por semana é uma forma natural de garantir o nutriente.

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Suplementação de ômega 3: quando é indicada? Em alguns casos, quando a alimentação não é suficiente para atingir a quantidade ideal de ômega 3, o médico ou nutricionista pode recomendar a suplementação por meio de cápsulas. No entanto, esse uso deve ser feito com cautela.

A suplementação é geralmente indicada até o sétimo mês de gestação. Isso porque o ômega 3 tem efeito anticoagulante, o que pode aumentar o risco de sangramento excessivo durante o parto normal. Após esse período, a recomendação é suspender as cápsulas e continuar consumindo os alimentos naturalmente ricos na gordura.

Cuidados importantes ao consumir ômega 3 na gravidez

Consulte sempre um especialista: só um médico ou nutricionista pode avaliar a necessidade de suplementação.
Prefira peixes de origem segura: para evitar a contaminação por mercúrio, que pode ser prejudicial ao bebê, escolha peixes de fornecedores confiáveis.
Varie as fontes de ômega 3: além dos peixes, inclua sementes e oleaginosas para complementar a ingestão do nutriente.

Benefícios para a mãe e o bebê Manter uma alimentação rica em ômega 3 traz benefícios que vão além da gestação. A mãe tende a ter uma recuperação pós-parto mais tranquila, com menos risco de depressão. Já o bebê ganha um suporte essencial para o desenvolvimento cerebral e visual, o que pode influenciar positivamente a aprendizagem e a saúde ao longo da vida.