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Vômito para chamar atenção

Às vezes, os pequenos vão além da birra e do choro. Saiba como agir se isso acontecer com o seu filho.

Por Redação Bebê.com.br
Atualizado em 5 Maio 2017, 16h42 - Publicado em 27 jun 2015, 18h06
Antonio_Diaz/Thinkstock/Getty Images
Antonio_Diaz/Thinkstock/Getty Images (/)
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Tenho um bebê de 1 ano e 8 meses. Ela vomita toda vez que chamamos sua atenção ou não a deixamos fazer alguma coisa. Por exemplo: se ela não quer dormir no berço e quer ir para minha cama e eu digo não, ela vomita. Como devo agir?

“Esta não é, de fato, uma situação fácil de lidarmos enquanto pais. A criança com essa faixa etária testa limites, faz birra, quer que sua vontade prevaleça. Tal universo é comum e saudável para o desenvolvimento do pequeno, pois ele está aprendendo a lidar com desejos, frustrações e limites. Mas, ao chegar a vomitar quando os pais dizem não, é importante que a criança perceba que, mesmo ocorrendo o vômito, seus tutores não voltarão atrás na negativa. Com muito carinho e conversas, a mãe e o pai devem explicitar ao filho o porquê do não. No exemplo citado, pode-se dizer à criança que ela está crescendo e que, por isso, deve dormir no seu quarto. É possível sugerir que a mãe deite com ela em seu quarto até que ela durma, mas não voltar atrás na decisão de não dormir na cama dos pais. Valorizar sempre cada conquista do filho e validar o quanto os pais estão felizes pela vitória é um ótimo caminho para ajudá-lo a lidar com sentimentos e frustrações. É importante ressaltar que, quando voltamos atrás de uma negociação ou negativa à criança, partindo de uma reação que ela tenha a esta situação (no caso, o vômito), muitas vezes reforçamos aquela atitude no pequeno. A mensagem que fica para ele é: quando quero algo, se fizer choro, me jogar no chão ou mesmo vomitar, eu consigo. Penso que cada um de nós, pais, com paciência e carinho, sempre encontramos um caminho para lidar com as questões que surgem com nossos filhos. Receitas não existem, mas a mãe e o pai precisam observar as reações dos filhos, conversar sempre com eles – independente da idade. Crianças são capazes de nos entender e tudo o que combinamos com clareza é compreendido de imediato por elas”, esclarece Elizabete Duarte, psicopedagoga e coordenadora pedagógica do Colégio Nossa Senhora do Morumbi, de São Paulo.

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