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“A Valentina é uma criança tímida. Ela puxou a mim”, revela Ceará

Em entrevista exclusiva ao Bebê.com.br, os pais da pequena falaram sobre a exposição da filha e os planos de aumentar a família no futuro.

Por Luísa Massa
Atualizado em 5 set 2017, 18h08 - Publicado em 5 set 2017, 17h58

Com apenas três anos de idade, Valentina Muniz tem mais de 2 milhões de seguidores no seu perfil do Instagram. A garotinha faz sucesso quando aparece nos divertidos vídeos compartilhados nas redes sociais dos pais corujas. Mas como qualquer outra criança, ela tem seus momentos de timidez e também passou pelos temidos terrible twos. Em um evento da Pampers, realizado na manhã desta terça-feira, 5, em São Paulo, conversamos com a modelo Mirella Santos e o humorista Ceará sobre a pequena. Confira o bate-papo:

A Valentina é um fenômeno na internet. Isso foi uma coisa que vocês planejaram ou simplesmente aconteceu?

Mirella Santos (M.S.): Tudo aconteceu naturalmente. O Ceará postava mais vídeos brincando com ela, mas como um pai “babão”. E eu também, como mãe, porque a gente tira foto, quer postar, [compartilhar] as primeiras descobertas… A gente quer sempre mostrar, né? E aí acabou [surgindo] um carinho muito grande, mas isso não foi uma coisa pensada… Foi natural, espontâneo e eu acho que as pessoas veem isso.

Vocês comentaram no evento que a Valentina é tímida. Como que vocês preservam a privacidade dela na infância?

M.S.: Ela não é tímida. Tem os minutos de timidez.

Wellington Muniz (Ceará): Eu já acho que ela é tímida. Acredito que ela puxou ao meu lado introspectivo. As pessoas não sabem, mas eu era uma criança introspectiva. Só que demorei para me descobrir como artista, para trabalhar e encarar todos. A Valentina, por ter um pai público e a mãe pública, a gente já conversa com ela, tentando desenvolver esse lado da comunicação. E acho que pra ela é mais fácil.

M.S.: É mesmo. Tanto ela pede, vira para mim e fala: ‘mamãe, me grava?’. Ela já está aprendendo.

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Nosso novo amiguinho.😜

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Mas quando vocês saem de casa são muito assediados? As pessoas ficam em cima dela?

Ceará: Sim, mas é o seguinte: a Valentina, como toda criança, você tem que chegar e conquistar. O primeiro vídeo que eu coloquei [na internet] e popularizou foi aquele que ela imita o Silvio Santos. Foi uma coisa que eu peguei o celular, gravei e praticamente não editei – nem sabia se ia dar certo. Como a Mirella falou, coisa de pai “babão” mesmo. Mas a Valentina estava em casa, no ambiente natural dela, comigo ali falando: ‘olha pra câmera’. Ela também era menor, tinha dois anos, e aquilo foi muito bom. Ela já está sabendo o que é trabalhar com o público.

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M.S.: Tem gente que vem e fala: ‘Valentinaaa, tira uma foto’. Daí ela assusta e é onde tem os certos momentos de timidez.

E vocês lidam bem com os fãs dela?

Ceará: Eu lido porque a gente coloca limite. O canal [do YouTube] da Mirella é uma coisa feita em casa, [assim como] as minhas redes sociais e as redes sociais dela… Então a gente tem esse controle. Eu nunca deixo isso ultrapassar. Independente da Valentina ter se tornado pública porque os pais são públicos, somos uma família normal como qualquer outra. Eu sei até onde ela pode ir e o que não pode, a gente não deixa.

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E vocês vivenciaram alguma fase difícil com ela? A Valentina está com três anos e passou pelos terrible twos que os pais tanto falam?

M.S.: Ah… A gente ainda está. Aquelas coisinhas de manha que criança tem, que é normal. Às vezes até da personalidade dela.

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Ceará: Mas ela melhorou muito. Acho que a tendência é que, com quatro, cinco anos, ela fique mais calma.

E a pequena pede para ganhar um irmãozinho?

M.S.: Então, ela sempre disse que não, mas hoje ela comentou que estava querendo dois irmãozinhos e falou: ‘só que é outro pai e outra mãe. Você não vai ser a mãe’. Ela ainda não sabe direito como que é.

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Ceará: Na Páscoa eu perguntei: ‘você quer um irmãozinho?’. Daí ela falou: ‘não. Eu quero um ovo de chocolate’. Hoje ela fala assim: ‘papai, eu quero uma irmãzinha’. Acho que ela sente falta porque a gente mora em casa, ela não tem nenhum irmão pra brincar, eu tenho que me infantilizar, a mãe também… Nós somos os amiguinhos dela. Então acho que a Valentina sente falta de uma companhia.

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