Mitos e verdades sobre o sexo do bebê: o que muda na gravidez de menino e menina

Saiba se há diferenças na gestação de meninos e meninas

Por Redação Pais e Filhos
11 fev 2025, 17h00
menino e menina
 (Ron Lach/Pexels)
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A gravidez é um momento de grandes expectativas e questionamentos para os pais, especialmente quando o assunto é o sexo do bebê. Será que a gestação de menino é realmente diferente da de menina? Há muitas crenças populares que tentam associar sintomas da gravidez com o sexo do bebê, mas será que elas são verdadeiras? A seguir, vamos explorar os mitos e as verdades sobre as diferenças entre a gravidez de menino e menina.

Mitos sobre a gravidez de menino e menina

A crença de que o sexo do bebê pode ser identificado por sintomas como enjoos, desejos alimentares ou o formato da barriga da mãe tem circulado por gerações. Muitas dessas ideias foram transmitidas de avós para mães e, de lá para cá, algumas ainda são usadas para tentar adivinhar se o bebê será um menino ou uma menina.

Um dos mitos mais comuns é de que mulheres grávidas de meninas teriam mais enjoos do que as que estão esperando meninos. Outro mito bem disseminado é que o formato da barriga pode indicar o sexo do bebê. Segundo a crença popular, se a barriga está mais arredondada, a gravidez é de menina, enquanto se está mais pontuda, é de menino. Contudo, não há comprovação científica que associe o formato da barriga ao sexo do bebê. Isso, na verdade, está mais relacionado ao tamanho do útero, à quantidade de líquido amniótico e à posição do bebê na barriga da mãe.

A frequência cardíaca do bebê também é um tema de debate. Alguns acreditam que um ritmo cardíaco mais acelerado indica que a gestação é de uma menina, enquanto um ritmo mais lento, de um menino. Embora alguns estudos tenham mostrado uma diferença leve, essa diferença não é significativa o suficiente para servir como indicativo do sexo do bebê.

O que diz a ciência sobre o sexo do bebê

O sexo do bebê é determinado desde o momento da fecundação, quando o espermatozoide carrega o cromossomo sexual que define se será um menino (XY) ou uma menina (XX). A partir do momento da concepção, os dois bebês, independentemente do sexo, se desenvolvem de forma idêntica nos primeiros dois meses de gestação. Após a oitava semana, começa a diferenciação sexual, e em torno da 12ª semana, a genitália masculina ou feminina já está totalmente formada.

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É importante lembrar que, enquanto meninos e meninas compartilham muitas semelhanças durante o início da gestação, a partir da 12ª semana, as diferenças hormonais começam a se tornar mais evidentes. As gônadas se diferenciam em testículos ou ovários, e a partir desse ponto, as características sexuais começam a se manifestar.

A diferença real entre meninos e meninas na criação

A verdadeira diferença entre meninos e meninas na gestação não está no corpo da mãe, mas sim na maneira como os pais e a sociedade os tratam. Há uma carga cultural imensa associada a como meninos e meninas devem ser criados, com diferenças que começam antes do nascimento.

Até bem pouco tempo, criava-se uma expectativa de que os meninos poderiam ser mais ativos e independentes, enquanto as meninas eram moldadas para serem mais cuidadosas e submisso. Esse comportamento é fruto de uma construção social patriarcal que impõe restrições ao potencial de cada criança.

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Mitos e verdades sobre a gestação de meninos e meninas

O mais importante na gravidez é estar atento às necessidades da gestante, independentemente do sexo do bebê. Mitos e simpatias podem ser divertidos, mas o foco deve ser o bem-estar da mãe e do bebê, com cuidados médicos adequados.

É válido explorar os mitos com um sorriso, mas sempre lembrando que a ciência nos dá respostas mais confiáveis. A escolha do sexo do bebê ainda é um mistério para a maioria das famílias, mas uma coisa é certa: seja menino ou menina, a gestação merece ser tratada com respeito, atenção e, acima de tudo, amor.

Consultoria: Fernanda Teles, psicóloga e educadora parental e ginecologista e obstetra Dr. Igor Padovesi

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