Criança é colocada em “jaula” em escola infantil e servidora é afastada

O caso, envolvendo um menino de 2 anos e 9 meses, aconteceu em Sorocaba, interior de São Paulo

Por Da Redação
23 jun 2023, 12h10
Imagens de menino de 2 anos e 9 meses preso na área externa de escola em Sorocaba
 (G1/Reprodução)
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Na última quinta-feira, 22, um vídeo que mostra um menino dentro de uma espécie de “jaula” foi divulgado por moradores da região de Santa Rosália, em Sorocaba (SP). A gravação foi feita em 25 de maio por uma pessoa da região do Centro de Educação Infantil (CEI), mas a família só teve acesso a ela recentemente.

Nas imagens que têm chamado a atenção, a criança de 2 anos e 9 meses aparece dentro de uma estrutura de grades metálicas e chão de areia, na área externa da escola. É possível ouvir os choros e gritos do pequeno, que chama pela mãe. Em um segundo momento, já fora da área, uma mulher se aproxima e conversa com ele, dizendo que se acalme, embora continue muito abalado.

Segundo a testemunha que fez o vídeo, a ação teria sido tomada para “corrigir o comportamento” do garoto e só foi interrompida graças à denúncia de uma vizinha.

De acordo com o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, a servidora que teria sido responsável pelo ato vai permanecer afastada até que a investigação seja concluída. O caso está sendo investigado pela Corregedoria Geral do Município e acompanhado pelo Conselho Tutelar. Em nota, a prefeitura afirmou:

“O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, determinou, nesta quinta-feira (22), o imediato afastamento de uma servidora da Educação, cujos atos supostamente imputados a ela contra uma criança, estudante em unidade de Educação Infantil, estão sendo investigados pela Corregedoria Geral do Município. O Conselho Tutelar também acompanha o caso. O Município continuará tomando todas as providencias cabíveis, repudiando e não admitindo qualquer tipo de episódio nesse sentido.”

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Menino preso na escola em Sorocaba
Imagem do menino preso na escola, feita por testemunha (G1/Reprodução)

Ao site de notícias G1, o advogado da família confirmou o ocorrido e relatou que, em 25 de maio, a mãe foi comunicada sobre a denúncia por um funcionário da Secretaria de Educação (Sedu). Entretanto, ela não pôde ter acesso às imagens, que só vieram à tona a testemunha que fez as filmagens foi localizada.

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