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Conheça a história do bebê de 7 meses que pesa menos de 2 quilos

Dois meses e meio após o nascimento, o pequeno Matthew Riddle foi diagnosticado com nanismo primordial. Saiba mais sobre essa rara doença.

Por Luísa Massa
Atualizado em 31 out 2016, 20h42 - Publicado em 31 out 2016, 16h47

Você já pensou em segurar o seu filho na palma da mão? Os pais de Matthew Riddle tiveram essa experiência quando o pequeno chegou ao mundo pesando aproximadamente 509 gramas. Quando estava na 28ª semana de gravidez, a mamãe Jenevieve Cook recebeu a notícia de que o seu bebê não estava crescendo como deveria e, por isso, o trabalho de parto teve que ser induzido prematuramente.

Depois do nascimento, o garotinho passou 98 dias internado na UTI e os médicos chegaram a dizer que o cérebro dele tinha parado de crescer e que, infelizmente, ele não teria muito tempo de vida. Somente após quase três meses o diagnóstico do caso foi fechado. O bebê foi detectado com MOPDII (em português, Nanismo Primordial Ósseo Displásico Microcefálico Tipo II) – uma rara condição caracterizada por baixa estatura durante as etapas da vida, anormalidades esqueléticas e tamanho reduzido da cabeça. “Eles nos informaram que Matthew poderá andar, falar, ir à escola – ele apenas será extraordinariamente pequeno”, revelou Jenevieve ao WLKY.

Hoje, o menino tem 7 meses de vida, pesa menos de dois quilos e usa roupinhas de bonecas. A mamãe contou que as pessoas questionam frequentemente o tamanho dele: “Eles pensam que ele acabou de nascer. Recebemos [perguntas]: ‘Ele nasceu há 5 minutos?’, ‘Ele é prematuro?’ ou ‘Por que ele é tão pequeno?'”.

Matthew tem passado bem, mas neste mês de outubro realizou uma cirurgia para prevenir derrames e outros problemas de saúde. E Jenevieve chegou a criar uma página na internet para arrecadar fundos com o intuito de ajudar a família nas viagens para as consultas médicas e eventuais procedimentos cirúrgicos que o garotinho precisará fazer. Ela garante que, apesar das dificuldades, seu filho será igual a todas as outras pessoas: “Ele vai estar lá fora jogando bola como uma criança normal. Ele é apenas pequeno e não há nada de errado em ser diferente”.

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