Continua após publicidade

Menor bebê prematura do mundo surpreende médicos e sobrevive

Nove meses depois, a pequena que nasceu com pouco mais de 226 gramas e 22 centímetros supera expectativas e continua fazendo avanços.

Por Carla Leonardi (colaboradora)
Atualizado em 27 out 2016, 21h13 - Publicado em 9 set 2016, 10h45

Sabe aquelas histórias difíceis de acreditar de tão impossíveis que elas parecem? É com uma delas que começa a vida de Emilia Grabarczyk, uma brava menina que surpreendeu a todos sobrevivendo a números impressionantes de prematuridade: a pequenina nasceu pesando 226 gramas e medindo só 22 centímetros.

O médico Bahman Gharavi, chefe da clínica para crianças e jovens do Hospital St. Mary, na Alemanha, descreve seu parto como único, um verdadeiro milagre. “Mesmo crianças que nascem com 390 gramas raramente resistem. Nós temos que agradecer à própria Emilia por sua sobrevivência. Ela é uma pequena lutadora”, comemora o especialista.

Reprodução
Reprodução ()

A mãe da menina, Sabine, passou por uma cesárea de emergência quando estava com 25 semanas de gestação, depois que o seu obstetra diagnosticou uma falha na placenta, que não estava nutrindo Emilia adequadamente – por isso ela apresentava um baixo peso até mesmo para a idade gestacional em que se encontrava. Sem o procedimento, ela não sobreviveria, mas mesmo depois do parto era difícil imaginar que um bebê cujo pezinho tinha pouco mais de 2,5 cm iria resistir. “Por mais de 6 meses não ficou claro se ela iria aguentar. Foi só nas últimas semanas que ela começou a ganhar mais peso”, diz Gharavi. 

Continua após a publicidade

Hoje, nove meses depois de vir ao mundo, Emilia está com 3,231 quilos – o peso de um recém-nascido a termo – e fica cada dia mais forte. E embora o parto prematuro tenha trazido riscos de dificuldades de aprendizado e comportamentais, até agora não houve qualquer sinal de sequela. “Foram vários dias difíceis e com muitas lágrimas, mas ela claramente queria sobreviver”, lembra a mãe da pequena guerreira.

Emilia é a menor prematura do mundo a seguir vivendo; o recorde anterior era de Rumaisa Rahman, que nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, pesando 243 gramas.

Publicidade