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9 dicas dos fotógrafos para tirar fotos incríveis dos filhos

Na era do smartphone, é inevitável a vontade de fotografar os pequenos. Aprenda com profissionais a registrar os momentos em família em grande estilo.

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 1 fev 2019, 17h38 - Publicado em 1 fev 2019, 15h28
 (Rawpixel/Envato)
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Fotografar os pequenos é irresistível, mas pode ser uma tarefa difícil convencê-los a ficar parados e ainda controlar fatores como luz, ângulo e por aí vai. Para facilitar a vida da família, separamos algumas dicas com as fotógrafas Júlia Valéria, da Luzal Fotografia de São Paulo, e Amanda Alexandre, especialista em ensaios newborn e fotos de família do Rio de Janeiro.

Veja:

1. Tudo bem não olhar para a câmera

Muitas vezes ao tentar fazer o filho olhar para a frente, os pais acabam perdendo momentos especiais. Clique a criança concentrada no que ela estiver fazendo: geralmente as fotos infantis mais bonitas são as mais espontâneas. Não fique chamando a atenção ou pedindo para a criança sorrir. Faça diferentes cliques da criança enquanto ela estiver entretida até achar o melhor ângulo.

2. Priorize retratos em luz natural

Uma boa luz melhora a qualidade da foto e até diminui a aparência de “tremido” quando a criança se mexe muito. A luminosidade do dia é mais fácil de trabalhar: com ela os tons de pele e as cores do ambiente ficam mais fidedignos e valorizados. Numa luz artificial fria a pessoa pode ficar azulada, ou amarelada na luz quente.

3. Aproveite o começo da manhã e o fim do dia

Eles são considerados horários ótimos para fotografar. Se essa for sua escolha, teste como a luz se comporta em várias direções, de frente ou de costas para o rosto da criança. Nesses períodos do dia, o fato da claridade vir de trás pode dar um efeito interessante e poético à fotografia.

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4. Sol é bom, mas nem tanto

Se a foto ocorrerá no meio do dia, com o sol a pino, opte pela iluminação indireta, à sombra de uma árvore ou uma parede. Isso porque a luz que vem de cima pode criar sombras indesejadas embaixo dos olhos. Quando o céu está nublado, a luz é mais favorável pois não incide diretamente sobre o modelo, então dá para aproveitar qualquer horário e lugar.

5. Captando a luz em ambientes fechados

Se você vai fotografar o filho dentro do cômodo, o ideal é posicioná-lo em um móvel de maneira que a luz que vem da janela ilumine o rosto pela lateral. Nesse caso, a contraluz (quando a claridade vem de trás) não é muito interessante, pois o contraste com a luz do interior pode fazer com que a foto “estoure”.

6. Limpe a cena

Você pode fazer isso manualmente ou na hora de escolher o que será enquadrado na foto. Por exemplo, se for colocar o bebê deitado, é mais fácil limpar a foto se posicionando diretamente acima dele, assim você não captará coisas indesejadas, só o pequeno e o lençol. Se ele estiver sentado em outro local, organize os elementos que aparecem na foto para que a composição seja harmônica: o canto mais bonito do lugar, o bebê centralizado etc. Caso o ambiente não esteja muito legal, se aproxime de forma que só o bebê e pouco plano de fundo apareçam na foto. Muitas pessoas passando ou muita informação no cenário podem acabar desvalorizando os retratados.

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7. Faça agachamentos se for preciso

Se a criança estiver em pé ou sentada, abaixe para chegar ao nível dos olhos dela. Se você faz a foto muito de cima ou muito de baixo, a criança pode perder um pouco do formato do rosto dela, o que dá um efeito caricato nem sempre desejado.

8. Use a cama a seu favor

O aconchego de travesseiros, lençóis, bebês, pais e animais de estimação na cama do casal é um cenário ideal para registros mais intimistas dos momentos em família. Aproveite as manhãs preguiçosas ou a soneca da tarde para isso. Basta abrir a janela para a luz entrar e começar a testar os cliques!

9. Cuidado com o excesso

Tirar fotos bonitas de momentos especiais é importante e parte da vida familiar, mas com moderação. Um estudo inglês feito no ano passado mostrou que os pais postam em média 1300 imagens dos filhos nas redes sociais nos 13 primeiros anos de vida. Para evitar a superexposição das crianças, pense mais em qualidade do que em quantidade. O compartilhamento excessivo de informações online pode colocar em risco a privacidade e até a segurança dos pequenos.

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