Quando os dentes começam a nascer: como identificar os sintomas e ajudar o bebê a passar por essa fase
Dicas para auxiliar o bebê no incômodos com seus dentes
A chegada dos primeiros dentes marca um momento importante no desenvolvimento do bebê. Em geral, esse processo começa por volta dos seis meses de vida, embora possa variar um pouco de uma criança para outra. Apesar de ser uma fase natural, ela costuma vir acompanhada de desconfortos que podem alterar o comportamento do bebê e gerar dúvidas entre os pais. Saber reconhecer os sinais da dentição e como agir diante deles pode fazer diferença para tornar esse período mais tranquilo.
Sintomas mais comuns quando os dentes começam a aparecer
Um dos primeiros sinais que costumam surgir é o aumento da salivação. Muitos bebês passam a babar bastante, o que pode deixar o rosto irritado e até provocar pequenas assaduras no queixo e no pescoço. Além disso, a gengiva costuma ficar inchada, sensível e, em alguns casos, avermelhada, o que deixa o bebê mais irritado e inquieto.
Outro comportamento frequente é a vontade de morder tudo o que estiver ao alcance. Isso acontece porque o atrito ajuda a aliviar a pressão nos dentes em formação. Mudanças no sono e no apetite também são comuns. O bebê pode rejeitar mamadas ou refeições porque está sentindo dor ou desconforto na boca. Também pode ter dificuldade para dormir ou acordar mais vezes durante a noite.
Alguns pais relatam febre baixa ou fezes mais amolecidas durante esse período, mas esses sintomas não têm relação direta comprovada com o nascimento dos dentes. É importante observar o bebê com atenção e, caso apresente febre alta, diarreia frequente ou outros sinais fora do esperado, procurar orientação médica.
Formas simples de aliviar o incômodo
Há algumas estratégias que podem ajudar a diminuir o desconforto do bebê nessa fase. Uma delas é oferecer mordedores próprios para dentição, preferencialmente os que podem ser resfriados na geladeira. O frio ajuda a reduzir o inchaço e a dor na gengiva, além de distrair o bebê.
Alimentos frios, como purês de frutas ou pequenas porções de comida resfriada, também podem ajudar, desde que o bebê já tenha iniciado a introdução alimentar. Outra dica é massagear a gengiva do bebê com o dedo limpo. O toque leve pode trazer alívio imediato, além de reforçar o vínculo com o bebê.
Manter a higiene dos objetos que o bebê leva à boca é essencial, já que ele tende a colocar brinquedos, roupas e até as mãos na boca para tentar aliviar o desconforto. Isso ajuda a prevenir infecções ou irritações que podem piorar o quadro.
O que considerar sobre o uso de pomadas
Existem pomadas e géis específicos para aliviar a dor da dentição, mas eles devem ser usados apenas com orientação médica. Produtos que contêm benzocaína, por exemplo, não são indicados para crianças pequenas por conta dos riscos de efeitos adversos, como dificuldades respiratórias.
Mesmo quando a fórmula parece segura, a aplicação em excesso ou o uso sem acompanhamento profissional pode representar um risco. Por isso, a recomendação é sempre conversar com o pediatra antes de usar qualquer medicamento, mesmo os de uso tópico.
Acompanhar o bebê de perto faz diferença
A dentição costuma ser um processo gradual. Os primeiros a nascer geralmente são os incisivos centrais inferiores, seguidos pelos superiores e, com o tempo, os demais dentes vão surgindo. Todo esse processo pode durar até os dois anos e meio, variando de criança para criança.
Estar atento ao comportamento do bebê e agir com paciência e cuidado são formas de apoiar essa transição. Embora possa ser uma fase cansativa para pais e filhos, ela também é um sinal de que o bebê está crescendo e se desenvolvendo bem.
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