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Bebê vomitou ou apenas regurgitou? Entenda a diferença e quando se preocupar

Entender quando esse retorno é normal e quando merece atenção é essencial para lidar com a situação de forma tranquila e segura

Por Redação Pais e Filhos
30 nov 2025, 09h00
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 (Wirestock/Freepik/Reprodução)
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Nos primeiros meses de vida, é comum que o leite ingerido pelos bebês retorne pela boca. Esse refluxo pode gerar dúvidas e preocupações, especialmente entre pais e cuidadores de primeira viagem. Entender quando esse retorno é normal e quando merece atenção é essencial para lidar com a situação de forma tranquila e segura.

Refluxo passivo ou ativo: qual a diferença?

O refluxo passivo acontece quando o leite volta suavemente, sem esforço. O bebê não demonstra incômodo, continua tranquilo e saudável. É mais frequente após as mamadas e, muitas vezes, está relacionado à imaturidade do sistema digestivo. Nesses casos, não há dor, febre ou mudanças no comportamento.

Já a expulsão ativa, conhecida como vômito, envolve força e pode ser mais preocupante. Costuma vir acompanhada de desconforto, choros, palidez, febre ou outros sintomas. O volume também pode ser maior e causar mais sujeira, exigindo atenção extra.

Motivos comuns para o refluxo ocasional

Vários fatores podem levar a episódios esporádicos de refluxo, situações que aumentam a pressão no estômago do bebê, facilitando o retorno do conteúdo alimentar.

  • Mamada rápida ou em excesso
  • Tosse ou choro intenso
  • Movimento após alimentação (como em passeios de carro)

Se o bebê estiver ganhando peso normalmente, for ativo e parecer saudável, geralmente não há motivo para preocupação. A maioria dos casos melhora com o tempo, especialmente até os 6 a 12 meses de idade, quando o bebê começa a sentar com mais firmeza e o sistema digestivo amadurece.

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Quando o refluxo merece atenção

Apesar de ser comum, o refluxo pode sinalizar um problema quando ocorre com frequência e vem acompanhado de:

  • Baixo ganho de peso
  • Dificuldade para respirar
  • Infecções respiratórias repetidas
  • Choro durante a regurgitação

Esses sinais podem indicar refluxo gastroesofágico, que exige avaliação médica.

Vômito em bebês: sinais de alerta

A expulsão forçada de alimentos pode estar relacionada a infecções gastrointestinais, respiratórias, urinárias ou até mesmo a reações a medicamentos. Fique atento se surgirem:

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  • Vômitos persistentes ou que duram mais de 24 horas
  • Abdômen inchado e dolorido
  • Sinais de desidratação (boca seca, menos fraldas molhadas, moleira afundada)
  • Presença de sangue ou bile (coloração verde)
  • Jato forte de vômito, até 30 minutos após a mamada

Vômitos com bile, por exemplo, podem indicar bloqueios intestinais e exigem atendimento imediato. Já a presença de sangue pode ser causada por pequenas lesões na boca ou fissuras na mama durante a amamentação, e apesar de geralmente não apresentarem maiores riscos, vale observar a frequência.

Dicas práticas para o dia a dia

Lidar com o refluxo faz parte da rotina de muitos pais. Para minimizar os impactos:

  • Mantenha roupas extras sempre à mão (para o bebê e para você)
  • Tenha um kit de emergência no carro com toalha e recipiente
  • Observe padrões e anote a frequência dos episódios
  • Evite deitar o bebê logo após as mamadas

Em alguns casos, o refluxo pode ser estimulado por estresse ou movimento, e há até bebês que aprendem a provocar o vômito como resposta emocional. Nesses casos, orientação profissional pode ser útil.

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