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Coisas de Dinda

Manuela Macagnan (@manuelamacagnan) é jornalista e escritora - mas a função preferida dela é ser madrinha da Caetana e do Heitor
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Coisas de Dinda: acontece por aí de ser dinda “por tabela”? Eu adoro!

Minha turma é composta por cinco pessoas fascinantes e absolutamente diferentes entre si

Por Manuela Macagnan
Atualizado em 26 jul 2023, 13h44 - Publicado em 25 mar 2023, 10h00

Tem uma grande vantagem em ser dinda do mais velho: os irmãos que vêm depois, automaticamente, intitulam você como dinda. Mesmo que tenham outras madrinhas oficiais, a do primeiro é como se fosse uma instituição, A Dinda. Acontece por aí também?

Aqui aconteceu nos dois casos. A Caetana é a primeira filha. Depois dela, vieram a Bibiana e a Juliana. Sim, um trio lindo, esperto e cheio de energia de Anas. Com o Heitor foi a mesma coisa e acabei virando dinda extraoficial da Alice, que chegou depois. De modo que a minha turminha é composta por cinco pessoas fascinantes e absolutamente diferentes entre si.

A Caetana, do alto dos seus 13 anos, é sensível, atenta a tudo e a todos e caprichosa em tudo o que faz. Bibiana tem 10 anos, é espertíssima e, desde pequenina, nos diverte interpretando personagens. A Juliana, que acabou de fazer 5, é engraçada, tem personalidade forte e, sendo a terceira filha, sabe fazer valer suas vontades. Heitor tem 7 anos, é a pessoa mais carinhosa que eu conheço, é dono de uma energia impossível de acompanhar e tem o raciocínio tão rápido quanto aquelas perninhas que não sossegam. A Alice vai fazer 2 aninhos em agosto, é um doce, porém braba e é incrível como consegue deixar claro o que quer e o que não quer, considerando que mal sabe falar.

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Mulher gira criança em brincadeira
(Catherine Falls Commercial/Getty Images)

O trio de Anas mora em um estado diferente do meu, nos vemos a cada três meses mais ou menos, mas é menos do que eu gostaria. Heitor, Alice e eu moramos na mesma cidade, nos vemos toda semana e, ainda assim, é menos do que eu gostaria. Em comum, todos os cinco têm o fato de crescerem muito mais rápido do que consigo admitir. Não é raro eu servir o prato de um deles e ouvir “não gosto disso”. Mas como assim, se até ontem você AMAVA tomatinho cereja? É… Se o tempo passa rápido para nós, para eles, voa.

Já fui “dindinha” quando as gurias eram menores. Hoje sou “dinda” para a maioria. Atendo também por “ô, mulher!” da Caetana (risos). Para o Heitor, desde sempre sou “tinda” e, embora eu ame ser chamada assim, tenho consciência de que logo ele vai aprender o jeito certo. E, para a Alice, que está aprendendo a falar, sou a “didi”.

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Mais do que ser a instituição dinda, como brinquei lá no início, o que quero é que eles me enxerguem como um porto seguro, sabe? Uma pessoa que sempre vai estar ali, independentemente da distância ou da hora. Todo o meu esforço intencional para vivermos experiências juntos e convivermos no dia a dia (sempre que possível) é para eles saberem que a dinda está a uma ligação de distância. Quero que sigam confiando em mim e que entendam que eu sempre vou atender – não importa como me chamem.

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