Há aqueles já conhecidos, mas o aleitamento materno tem outras vantagens a curto e longo prazo
Amamentar é um ato bastante benéfico. Entre outros fatores, favorece o vínculo do bebê com a mãe, fortalece o sistema imunológico e atua na melhora da digestibilidade.
Para a lactante, também há vantagens conhecidas, como redução do risco de anemia e de sangramento no pós-parto, e das chances de desenvolvimento de câncer de mama, ovário e endométrio.
A lista, porém, não para por aí. Com o auxílio de especialistas, reunimos a seguir mais 3 benefícios não tão divulgados ligados à amamentação.
Os movimentos funcionam como exercícios para a boca e os músculos do rosto, auxiliando no alinhamento dos dentes e no desenvolvimento da mastigação e da fala.
Crianças amamentadas que não usam bicos artificiais ainda evitam problemas que tais objetos podem causar, como os ligados ao desenvolvimento orofacial dos maxilares e à respiração bucal.
O motivo está relacionado à musculatura utilizada no ato de amamentar, a qual fecha a tuba auditiva, impedindo que o leite faça o percurso da boca ao ouvido.
Por isso, o aleitamento materno pode acontecer enquanto o bebê está deitado. O mesmo não ocorre com mamadeiras, que exigem posições específicas e certo grau de inclinação.
A ocitocina, o "hormônio do amor", é estimulado durante a sucção do mamilo pelo bebê e trabalha questões de interação psicológica e afetividade.
Portanto, o aleitamento ajuda a reduzir o estresse, contribuindo para o bem-estar emocional e psicológico das puérperas.
Fontes consultadas:
Juliana Luzio, nutricionista infantil, consultora de amamentação e coordenadora da organização LeME, e Márcia Fonseca Borges, pediatra.