Tudo sobre a aréola: mudanças na gravidez, tipos de mamilos e cuidados com a região

Entenda as mudanças que acontece nos seios durante a gestação e saiba como cuidar

Por Redação Pais e Filhos
13 abr 2025, 17h00
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 (Freepik/Reprodução)
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As transformações do corpo durante a gravidez são diversas, e uma das mudanças mais perceptíveis acontece nas aréolas. Muitas mulheres percebem que a região ao redor dos mamilos fica mais escura ou ganha pequenas elevações, que podem ser um dos primeiros sinais da gestação. Mas, afinal, qual a função da aréola e por que essas mudanças acontecem?

O que são as aréolas e qual a sua função?

A aréola é a parte mais escura da pele ao redor do mamilo. Além de ter um papel fundamental na amamentação, essa região contém as glândulas de Montgomery, pequenas protuberâncias que ajudam na hidratação da pele e na proteção contra infecções. Essas glândulas também podem liberar um leve odor que orienta o bebê na hora de mamar.

Como a aréola muda no início da gravidez?

No começo da gestação, as glândulas de Montgomery se tornam mais visíveis e a aréola pode escurecer. Essas mudanças são influenciadas pelos hormônios e ajudam a preparar os seios para a amamentação.

Por que nasce pelo na aréola?

O surgimento de pelos na aréola é comum e não representa um problema de saúde. Como essa é uma região sensível, recomenda-se evitar métodos agressivos de remoção, como depilação com cera. Se houver incômodo, os pelos podem ser removidos com lâmina, pinça ou depilação a laser, sempre com orientação de um profissional.

A aréola realmente cresce na gravidez?

O que acontece não é um crescimento da aréola, mas sim um aumento da pigmentação, fazendo com que ela pareça maior. Esse fenômeno, chamado de aréola secundária, pode variar de mulher para mulher.

Quando as aréolas e os mamilos começam a escurecer?

Essa mudança pode acontecer logo no início da gravidez, mas também pode ser percebida apenas mais tarde. O tom de pele e o número de gestações anteriores influenciam essa alteração.

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Como a coloração da aréola influencia na amamentação?

Nos primeiros meses de vida, os bebês enxergam em preto e branco e identificam contrastes. Por isso, a aréola escurecida facilita que o bebê encontre o seio para mamar. Além disso, o cheiro do leite materno e o formato arredondado da aréola ajudam a guiar o recém-nascido.

Tipos de mamilos e como eles interferem na amamentação

Os mamilos podem ter diferentes formatos, o que pode impactar a amamentação, mas não impede o aleitamento materno.

  • Mamilos protusos (normais): se sobressaem naturalmente e facilitam a amamentação. Se houver dor, é importante verificar se o bebê está com a pega correta.
  • Mamilos invertidos: voltados para dentro da mama. Apesar disso, com o estímulo correto e a sucção do bebê, é possível amamentar.
  • Mamilos planos: ficam no mesmo nível da aréola, mas podem se projetar com estímulo. Uma pega eficiente do bebê facilita o aleitamento.
  • Mamilos compridos: são bem salientes e exigem atenção para que o bebê abocanhe corretamente a aréola e não apenas o mamilo, evitando dor e machucados.

Um seio pode ser diferente do outro?

Sim, é normal que um seio seja maior que o outro ou tenha uma produção de leite diferente. Essas variações não representam riscos à saúde e não prejudicam a amamentação.

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Quem coloca silicone pode amamentar?

Na maioria dos casos, a prótese de silicone não interfere na amamentação. No entanto, o local da incisão cirúrgica pode influenciar a produção de leite. O impacto só pode ser avaliado após o parto, e qualquer dificuldade pode ser acompanhada por um profissional de saúde.

Como é feita a reconstrução da aréola?

A reconstrução da aréola pode ser feita de duas formas:

  • Enxerto de pele: menos comum, utiliza pele de outra parte do corpo para formar a aréola.
  • Micropigmentação: semelhante a uma tatuagem, define o contorno e a cor da aréola.

Quanto custa a micropigmentação da aréola?

O preço do procedimento pode variar entre R$ 400 e R$ 1.000. Algumas clínicas oferecem o serviço gratuitamente para mulheres que passaram por mastectomia devido ao câncer de mama.

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Consultoria: Cinthia Calsinski, enfermeira obstetra e consultora de amamentação

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