Amamentação segura: o que fazer para evitar engasgos do bebê

Veja algumas dicas para acabar com suas inseguranças na hora de amamentar

Por Redação Pais e Filhos
17 Maio 2025, 12h00
bebê sugando mamilo em amamentação
 (Thanasis Zovoilis/Getty Images)
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Amamentar é um momento de conexão entre mãe e bebê, mas também pode vir acompanhado de dúvidas e inseguranças. Uma das preocupações mais comuns entre mães, especialmente nos primeiros meses, é o risco de engasgos durante a amamentação. Tosses e sons estranhos podem parecer alarmantes, mas muitas vezes fazem parte do ajuste natural que o bebê precisa fazer para coordenar a respiração com a sucção. Ainda assim, entender as causas dos engasgos e como prevenir essas situações ajuda a deixar o momento da amamentação mais tranquilo.

A seguir, veja quais posturas podem ser adotadas para controlar o fluxo do leite, quando buscar ajuda profissional e como lidar com questões como o ingurgitamento mamário.

Por que o bebê engasga durante a amamentação?

Durante a mamada, é comum que o bebê precise de um tempo para aprender a coordenar os movimentos de sucção e deglutição com a respiração. Quando o fluxo de leite é muito intenso, especialmente nos primeiros meses de amamentação ou em casos de grande produção, o bebê pode se engasgar por não conseguir acompanhar a quantidade de leite que está sendo liberada. Isso pode causar tosse, pequenas pausas na respiração e até sustos nos cuidadores.

O que fazer para reduzir os engasgos

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Algumas mudanças na posição do bebê e na forma como o leite é oferecido podem ajudar a controlar melhor o fluxo e evitar os engasgos:

  • Adotar uma posição vertical: Amamentar com o bebê mais ereto favorece o controle do leite que chega até a boca, pois a gravidade ajuda a reduzir a velocidade do fluxo.
  • Amamentar deitada de lado: Essa posição permite que o leite escoe com mais suavidade. Deitada ao lado do bebê, a mãe pode perceber melhor o ritmo da sucção e fazer pausas, se necessário.
  • Retirar o excesso de leite antes da mamada: Quando a produção está alta e o leite sai com muita força, esvaziar um pouco o seio antes da mamada pode tornar o fluxo mais suave. Basta retirar manualmente ou com auxílio de uma bomba uma pequena quantidade antes de oferecer o peito.
  • Interromper a mamada momentaneamente: Se perceber que o bebê está engasgando, remover o seio com delicadeza para que ele se reorganize e volte a mamar com mais calma pode ser útil.

E se o bebê engasgar de forma mais grave?

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Apesar de serem raros, engasgos graves podem acontecer. Nesses casos, é importante identificar os sinais de alerta, como dificuldade para respirar, lábios ou pele arroxeados e ausência de som. Nessa situação, a primeira atitude deve ser buscar ajuda médica imediata.

Enquanto o socorro não chega, é possível realizar manobras de primeiros socorros:

  • Coloque o bebê de bruços sobre o antebraço, com a cabeça ligeiramente abaixo do tronco.
  • Dê leves palmadas entre as escápulas, com a mão em concha.
  • Se não funcionar, vire o bebê de barriga para cima e faça compressões torácicas suaves, utilizando dois dedos na linha do esterno.
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Essas manobras devem ser feitas com orientação adequada. Por isso, o ideal é que os pais ou responsáveis façam um curso de primeiros socorros com foco em bebês.

Quando o seio cheio atrapalha a amamentação

Seios ingurgitados — ou seja, duros e cheios de leite — podem dificultar a pega do bebê e contribuir para engasgos. Além disso, a pressão no peito pode fazer com que o leite saia com mais força. Algumas medidas ajudam a aliviar o desconforto:

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  • Massagear a aréola: Movimentos circulares suaves ajudam a amolecer a região e facilitar a sucção.
  • Fazer compressas frias entre as mamadas: Isso pode reduzir o inchaço e melhorar o fluxo.
  • Amamentar com mais frequência: Ajustar a regularidade das mamadas pode ajudar a equilibrar a produção de leite e evitar que os seios fiquem muito cheios.

Caso o problema persista, é recomendado buscar orientação com um profissional de saúde ou consultora de amamentação.

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