A importância do apoio paterno na amamentação

Foco na mãe não significa que o resto da família seja desimportante enquanto a criança depende do leite materno para se desenvolver

Por Maurício Brum
30 dez 2024, 17h00
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É hora de ajudar como pode! (Freepik/Reprodução)
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Garantir que a época da amamentação transcorra da melhor forma possível não é tarefa exclusiva da mãe. Diferentes estudos vêm mostrando que o apoio paterno contribui para que essa fase da vida seja bem-sucedida, tanto ao contribuir no estabelecimento de uma rotina quanto na manutenção de hábitos saudáveis que colaboram para o sucesso do aleitamento.

Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a amamentação seja o modo exclusivo de alimentação do bebê nos primeiros seis meses de vida. E, mesmo após a introdução alimentar, é indicado que a criança siga recebendo o leite materno pelo menos até o segundo aniversário.

Ou seja: o envolvimento de toda a família nesse processo, além de ser importante, é um compromisso de longo prazo.

Como os pais podem ajudar?

O apoio paterno pode se dar de diferentes formas. Uma delas é garantir que a mãe e o bebê tenham conforto e privacidade necessários para os momentos de amamentação.

Se a criança tem dificuldades para mamar, por exemplo, é muito válido manter os olhos e ouvidos atentos àquilo que funciona e ao que atrapalha, e colaborar de modo a garantir que o ambiente esteja mais propício.

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O pai também pode assumir mais funções no cuidado cotidiano da criança, como dar banho no bebê ou trocar as fraldas, garantindo que a mãe tenha tempo de descanso nos momentos em que não está amamentando.

Outro ponto fundamental de apoio paterno diz respeito à alimentação. Manter uma dieta equilibrada e saudável é fundamental para que a produção de leite esteja em dia, e com os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento infantil – além de garantir que essa rotina alimentar seja seguida da forma indicada, cabe aos companheiros fazer adaptações em sua própria dieta, especialmente se estão acostumados a consumir itens que são contraindicados para as lactantes naquele momento, como itens cafeinados, excessivamente açucarados ou gordurosos.

Outras pessoas também podem contribuir

Mas o incentivo à participação dos pais não significa que outros integrantes da família não possam exercer um papel similar – até porque existem cada vez mais configurações em um mesmo lar, e a figura paterna nem sempre está presente.

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Avós, companheiras em um relacionamento homoafetivo, amigos e outros familiares ou até vizinhos que tenham convívio próximo com a família também podem colaborar para garantir que a lactante tenha todo o apoio necessário ao longo dos meses e anos em que a criança tem o leite materno como item prioritário em sua alimentação.

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