Quando a criança não quer comer: como lidar com essa fase sem culpa

Dicas para criar uma rotina de alimentação saudável para seu filho e incentivá-lo a comer mais

Por Redação Pais e Filhos
13 abr 2025, 07h00
Criança de 2 anos que não quer comer - terrible twos e alimentação infantil
 (danr13/Thinkstock/Getty Images)
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Até os seis meses, o leite materno é a principal fonte de alimentação do bebê. A partir da introdução alimentar, é comum que os pais se preocupem com a aceitação dos novos alimentos. Quando a criança recusa a comida, cada colherada pode parecer uma conquista, gerando culpa e frustração. Mas calma: essa fase é passageira, e entender o comportamento da criança pode tornar tudo mais leve.

A descoberta do mundo dos alimentos

O pediatra Claudio Len explica que a criança precisa explorar a comida. Brincar, pegar com as mãos e se sujar faz parte do processo. O importante é separar o momento da refeição de outras distrações, como brinquedos ou televisão. Comer deve ser um hábito construído com paciência e sem pressa.

Evite práticas que dificultam a alimentação

Oferecer doces ou alimentos industrializados para compensar a falta de apetite pode atrapalhar a rotina. Se a criança não quiser almoçar, espere até o lanche, evitando substituições que criem maus hábitos alimentares. A constância nos horários das refeições é essencial para que o organismo se ajuste naturalmente.

A importância do exemplo à mesa

As crianças observam os adultos e tendem a replicar comportamentos. Sentar-se com seu filho para comer, montar pratos coloridos e explicar a importância dos alimentos pode incentivar a curiosidade e facilitar a aceitação. Refeições em família ajudam a criar um ambiente tranquilo e prazeroso.

Rotina que traz segurança

Reservar ao menos 30 minutos para cada refeição e manter os horários, inclusive nos finais de semana, é essencial. Isso não só ajuda a regular o apetite, como também contribui para o sono e a sensação de segurança da criança.

Reapresentar alimentos com paciência

Se a criança recusar um alimento, ofereça outra opção saudável e tente reintroduzir o que foi rejeitado em outro momento. É natural que ela leve tempo para se acostumar com sabores e texturas diferentes. A variedade de legumes, verduras e frutas ajuda a formar hábitos saudáveis a longo prazo.

Doces com moderação

Alimentos ricos em açúcar ou gordura tendem a ser mais atraentes para o paladar infantil. Por isso, é importante que os doces não façam parte da rotina diária, para que a criança não troque refeições nutritivas por opções menos saudáveis.

Se a alimentação continuar sendo um desafio, é sempre bom conversar com o pediatra. Cada criança tem o seu tempo, e com paciência, carinho e persistência, é possível transformar o momento das refeições em uma experiência positiva para todos.

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