Como introduzir alimentos na dieta do bebê de forma saudável e segura

10 dicas para iniciar a introdução alimentar do seu filho com mais segurança e cuidado

Por Redação Pais e Filhos
28 abr 2025, 12h00
bebê fazendo bagunça na hora de comer
 (Westend61/Getty Images)
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A introdução alimentar é um momento importante no desenvolvimento do bebê. Mais do que apenas oferecer comida, esse processo envolve explorar texturas, sabores e cores, permitindo que a criança tenha contato com os alimentos de forma natural e respeitosa.

A nutricionista Renata Buzzini, especialista em alimentação infantil, explica que o método BLW (baby-led weaning – alimentação guiada pelo bebê) tem se mostrado uma abordagem eficiente para incentivar a autonomia da criança. Diferente do modelo tradicional baseado em papinhas e alimentos amassados, o BLW permite que o bebê manuseie os alimentos e desenvolva habilidades motoras e sensoriais enquanto aprende a comer.

“A família precisa entender que a introdução alimentar vai além do tipo de alimento oferecido. É essencial permitir que o bebê participe do processo e se sinta à vontade com o que está comendo”, orienta Renata.

10 dicas para uma introdução alimentar saudável

1.Inclua o bebê nas refeições da família

A partir dos 6 meses, é importante que o bebê participe dos momentos à mesa, sentado em uma cadeirinha apropriada. Isso o ajuda a observar e imitar os hábitos alimentares dos pais.

2. Ofereça alimentos ao alcance da criança

Deixe pedaços de comida cortados em formatos adequados para que o bebê possa pegar, explorar e levar à boca sozinho.

3. Escolha cortes e porções adequadas

Os alimentos devem ser preparados em tamanhos e formatos que facilitem o manuseio e a mastigação pelo bebê. Palitos e pedaços maiores facilitam o pegador em pinça.

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4. Cuidado com o risco de engasgo

Os pedaços não devem ser muito grandes nem muito pequenos. A textura precisa ser macia o suficiente para ser amassada com a gengiva, mas firme o bastante para não se desmanchar na mão.

5. Coma os mesmos alimentos que o bebê

Os alimentos oferecidos à criança devem ser os mesmos consumidos pelo restante da família, garantindo que a refeição seja um momento compartilhado e incentivando a aceitação dos novos sabores.

6. Observe os sinais do bebê

Nos primeiros dias, é comum que o bebê brinque com a comida antes de levá-la à boca. Alguns podem preferir começar com papinhas ou frutas amassadas, enquanto outros rapidamente se adaptam a alimentos sólidos.

7. Não force a alimentação

O bebê deve comer no seu próprio ritmo. Não insista ou obrigue a criança a se alimentar e evite promessas, chantagens ou recompensas para incentivá-lo a comer.

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8. Evite elogios excessivos

A alimentação precisa ser natural e sem pressões. Elogiar em excesso ou oferecer brinquedos como recompensa pode criar uma relação negativa com a comida.

9. Evolua a textura gradualmente

À medida que o bebê desenvolve a mastigação, introduza alimentos amassados com pequenos pedaços e, depois, pedacinhos maiores, respeitando o tempo e a capacidade de cada criança.

10. Paciência é fundamental

A autonomia alimentar é um processo gradual e natural. Os pais devem acompanhar a evolução da criança com tranquilidade e segurança, sempre com o apoio de um pediatra ou nutricionista.

Renata reforça que o mais importante é adaptar a introdução alimentar à rotina da família e ao desenvolvimento da criança. “A alimentação guiada pelo bebê deve ser um caminho natural, sem regras rígidas. O instinto dos pais, aliado à orientação de profissionais, pode ajudar a tornar esse momento mais leve e prazeroso para todos”, conclui.

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