Como evitar alergias alimentares no bebê durante a introdução alimentar

A introdução alimentar pode ser um grande desafio para os pais e, em alguns casos, requer alguns cuidados

Por Redação Pais e Filhos
22 mar 2025, 12h00
Introdução alimentar
Introdução alimentar (manonallard/Getty Images)
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A alimentação do bebê é um tema que desperta muitas dúvidas nos pais, principalmente quando se trata de alergias alimentares. É possível prevenir essas reações? Como saber se a criança tem alguma intolerância? Especialistas explicam quais medidas ajudam a reduzir os riscos e como identificar possíveis alergias.

O papel da amamentação

O leite de vaca é o principal alimento alergênico no Brasil. Por isso, a amamentação é uma das formas mais eficazes de evitar que o bebê desenvolva alergia a essa proteína. Segundo o pediatra e homeopata Moises Chencinski, manter o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses reduz as chances de exposição precoce a esse e outros alimentos potencialmente alergênicos.

Além do leite de vaca, fórmulas infantis também podem conter essa proteína, exigindo atenção redobrada na escolha dos produtos. Caso a amamentação não seja possível, o pediatra pode indicar opções mais seguras para o bebê.

Introdução alimentar e a exposição a alimentos alergênicos

A recomendação sobre a introdução de alimentos potencialmente alergênicos mudou ao longo dos anos. Antes, acreditava-se que o ideal era retardar o contato da criança com esses itens. Hoje, especialistas indicam que a introdução precoce e gradual pode ajudar a desenvolver a tolerância do organismo, reduzindo o risco de alergias no futuro.

A médica Cristina Abud, alergologista, explica que, após os 6 meses, os pais devem apresentar os alimentos de risco, como ovos, amendoim, peixe, frutos do mar, castanhas, soja e glúten. A recomendação é oferecer esses alimentos um de cada vez, respeitando um intervalo de três a cinco dias entre as novidades. Isso permite observar possíveis reações, como vermelhidão na pele, inchaço, coceira, vômitos, diarreia ou dificuldades respiratórias.

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O pediatra Moises Chencinski reforça que essa fase exige paciência e atenção. A introdução de novos alimentos deve ser feita de forma individualizada, para que os pais possam identificar qualquer reação adversa. Com 1 ano, a criança já deve estar apta a consumir os mesmos alimentos que a família, respeitando sempre o equilíbrio nutricional adequado para a idade.

O que fazer em caso de reação alérgica

Caso o bebê apresente sintomas como urticária, inchaço na garganta, dificuldades respiratórias ou até um quadro mais grave, como choque anafilático, é fundamental procurar um pediatra ou alergista imediatamente.

Assim que houver suspeita de alergia alimentar, o médico pode solicitar testes específicos para confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento adequado. Em alguns casos, a retirada do alimento da dieta pode ser temporária, permitindo uma reintrodução controlada no futuro. Já em quadros mais severos, a exclusão pode ser definitiva.

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Acompanhamento médico e alimentação equilibrada

Manter o acompanhamento com um pediatra é essencial para garantir que o bebê receba todos os nutrientes necessários, sem comprometer o crescimento e o desenvolvimento. Em casos de alergias confirmadas, um nutricionista pode ajudar a ajustar a alimentação, garantindo substituições adequadas. Com cuidado e observação, é possível introduzir os alimentos de forma segura e equilibrada, reduzindo os riscos e garantindo uma alimentação saudável para a criança.

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