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10 conselhos valiosos sobre vacinação infantil

A importância de cada dose, quando vacinar prematuros e outras dicas para manter a imunização do seu filho em dia.

Por Suzana Dias (colaboradora)
Atualizado em 22 out 2016, 18h54 - Publicado em 18 Maio 2015, 11h15

 

1. Seu filho deve estar saudável na hora de ser vacinado. Porém, doenças leves, não febris, não devem ser causas de atrasos vacinais.
 
2. Se na aplicação da primeira dose de qualquer uma das vacinas a criança manifestou uma reação alérgica grave, é preciso pedir orientação ao pediatra antes de administrar as próximas doses.
 
3. Siga à risca as recomendações médicas após determinadas vacinas. Um dos efeitos possíveis da vacina tríplice viral, por exemplo, é diminuir temporariamente o número de plaquetas no sangue. Nessa circunstância, medicamentos à base de ácido acetil-salicílico, de efeito analgésico, são contra-indicados, pois podem estimular sangramentos.
 
4. Os pais de bebês prematuros devem tomar cuidados adicionais em relação à vacinação dos pequenos. Não se dá aos prematuros vacinas feitas com vírus vivos. “O objetivo é não dar margem às reações”, afirma a pediatra Soraya Malafaia Colares, supervisora técnica da Clínica de Vacinas do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. A vacina BCG não é feita em crianças com menos de dois quilos. No caso da vacina contra a Hepatite B, ela é aplicada, mas não se considera como feita e é repetida mais tarde.
 
5. Não atrase o dia da vacinação. Esta é a única maneira de garantir que a criança esteja sempre protegida. No caso da vacina do rotavírus, o prazo precisa ser especialmente respeitado: a segunda dose só pode ser aplicada até os 5 meses e 1 semana. Nesse caso, a recomendação se deve porque a vacina só foi testada e aprovada para essa faixa etária. Além disso, a vacinação é a melhor maneira de evitar as doenças infecciosas mais comuns e graves da infância. Antigamente, muitas dessas doenças matavam de forma corriqueira, e foi a vacinação em massa que fez com que a ameaça diminuísse. Com as vacinas, tornou-se possível prevenir, se antecipar aos microorganismos e, assim, dar uma vida mais tranquila aos pequenos.
 
6. É importantíssimo que a mãe esteja com a criança durante a vacinação por, pelo menos, dois motivos: para dar segurança ao pequeno e para ser orientada sobre as possíveis reações da vacina e como proceder nesse caso.
 
7. Recomenda-se que a criança esteja vestida com uma roupa confortável e fácil de ser tirada, para facilitar na hora da picada.
 
8. Depois de tomar as vacinas, as crianças podem voltar normalmente para a escolinha ou berçário, mas é importante que os cuidadores sejam avisados de que a criança foi vacinada.
 
9. Se a família está saindo de viagem, deixe a vacina para a volta ou se programe para fazê-la uns dias antes. Não é recomendado viajar com a criança recém-vacinada.
 
10. As vacinas que são feitas em mais de uma dose devem ser dadas com o intervalo mínimo de dois meses. A razão disso está no funcionamento do nosso sistema imunológico. A cada dose da vacina (que é feita justamente com pedaços dos microorganismos que causam as doenças), o nosso sistema imunológico identifica esses pedaços do potencial agressor e produz anticorpos contra eles. Dois meses é o prazo para se ter essa “resposta” do organismo. Com uma dose, alcança-se um determinado nível de proteção. Com a segunda dose, a proteção aumenta ainda mais, pois os níveis de anticorpos vão ficando mais altos. Com a terceira dose, em muitos casos, chega-se à proteção completa.