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Uso de preservativos ainda é a melhor maneira de combater ISTs

Ministério da Saúde faz campanha contra Infecções Sexualmente Transmissíveis, que apresentam números alarmantes no Brasil e no mundo

Por Ana Carolina Pereira, de Abril Branded Content
Atualizado em 22 nov 2019, 12h00 - Publicado em 22 nov 2019, 11h00

Mais de 1 milhão de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) acontecem todos os dias no planeta. É o que estima a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por ano, são cerca de 357 milhões de novas ocorrências. 

No Brasil, de acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), a população entre 15 e 29 anos de idade é a mais suscetível a infecções, como herpes genital, HPV, gonorreia, clamídia, tricomoníase e sífilis – cujas ocorrências cresceram 4 000% no país entre 2010 e 2018. Foi pensando nesse público que o órgão lançou a campanha nacional de prevenção às ISTs, que tem como slogan a frase “Sem camisinha, você assume esse risco”. 

Use camisinha

O grande vilão dos assustadores números de infectados é a falta de proteção. O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito em 2016, apontava uma queda de 9% no número de adolescentes, masculino ou feminino, que usavam preservativo nas relações sexuais. 

Essa queda é comumente associada ao fato de as novas gerações não terem tido convívio com as graves consequências das ISTs nas décadas passadas, subestimando a importância da prevenção. A falta de comunicação também aparece como um dos motivos.

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A campanha do MS tem a missão de reforçar que basta uma relação desprotegida para ser infectado. Para isso, usa o formato react – em que alguém reage a algum vídeo online –, instigando os jovens a procurar por imagens relacionadas a Infecções Sexualmente Transmissíveis e, assim, entender o quão perigosas podem ser. 

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=2hpSOEnQqqw%5D

Além do uso da camisinha, o objetivo é estimular também o diagnóstico precoce, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que realiza atendimento, testes (muitas vezes instantâneos) e tratamento gratuitamente.

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Vale ressaltar que, em âmbito nacional e durante todo o ano, são disponibilizados preservativos nos postos de saúde.

Sobre as infecções 

As ISTs são causadas por vírus, bactérias e outros microrganismos, podendo se manifestar por meio de feridas, corrimentos, verrugas, dores, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas, por exemplo. 

Elas aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo. Ao perceber qualquer sinal ou sintoma, é preciso procurar o serviço de saúde. 

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Como algumas ISTs podem ser assintomáticas, são recomendados exames laboratoriais após relações desprotegidas. Afinal, as consequências de algumas dessas condições podem ser graves e, inclusive, levar ao óbito. 

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