Tratamentos antiestrias para fazer após a amamentação e amenizar marcas da gravidez

Boas opções de terapias contra as estrias estão à disposição das mulheres após o período da gravidez e da lactação.

Por Priscila Gorzoni (colaboradora)
Atualizado em 26 out 2016, 11h46 - Publicado em 18 Maio 2015, 11h35
Inara Prusakova/Thinkstock/Getty Images
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Após o período de lactação, as mulheres estão liberadas para fazer tratamentos mais específicos contra as estrias. Não faltam opções. “Esses métodos visam melhorar a textura da pele, as fibroses existentes e a elasticidade, além de nivelar depressões e preencher cicatrizes”, esclarece a dermatologista Izabel Reck de Mendonça, do Kyron Spa, de São Paulo.
 
As técnicas, por si só, não produzem milagres. Dessa forma, deve-se cuidar também da alimentação e praticar exercícios físicos regularmente para evitar o efeito sanfona do engorda-emagrece-engorda-emagrece, um gatilho para as estrias. Vale destacar: antes de apelar para qualquer um dos procedimentos, a paciente deve passar por uma consulta para que o especialista indique a terapia mais adequada para cada caso. O número de sessões e a duração do tratamento variam conforme o grau do problema.
 
Cremes e géis
Produtos à base de ácido retinóico usados sob orientação médica amenizam a aparência das estrias. Eles promovem a descamação e a renovação da pele. Os preços variam de acordo com as marcas.
 
Injeções locais de vitamina C
Esse procedimento é ministrado por um médico, que injeta uma solução de vitamina C, cobre e oligoelementos na linha da estria. “A vitamina estimula a produção de colágeno e ajuda a preencher os espaços entre as fibras da pele”, conta Cecília Krauss, dermatologista da clínica Dancorps, no Rio de Janeiro. Já o cobre acelera a formação de colágeno e melhora a pigmentação do tecido. O tratamento, enfim, ameniza a aparência de estrias antigas e pode eliminar as mais recentes, de coloração avermelhada.

Intradermoterapia
O tratamento é feito com a aplicação local de enzimas específicas, que tornam as estrias menos aparentes. Dores são os inconvenientes desse método. 
 
Microdermoabrasão
Consiste em jatos de microcristais (de sílica e óxido de alumínio) projetados no local a ser tratado, seguidos de uma sucção que retira os resíduos. “O tratamento ativa a regeneração da pele e o surgimento de novas fibras”, exemplifica Cecília Krauss.
 
Subcisão
Uma agulha grossa com ponta cortante é introduzida ao longo e por baixo das estrias, num movimento de vai-e-vem. O trauma incita o organismo a fabricar colágeno, que preenche a área do tecido degenerado. Um de seus inconvenientes é a possibilidade de ocorrência de manchas rochas. Sem falar que o tratamento é doloroso. 
 
Laser
A aplicação de laser de luz intensa pulsada provoca o fechamento de pequenos vasos nas estrias e estimula o colágeno, amenizando estrias recentes e antigas. Além disso, promove a ativação do fibroblasto, uma célula que constitui a base do tecido conjuntivo. Por fim, melhora o aspecto da pele e reduz a atrofia.
 
Laser fracionado
É indicado para as estrias brancas, as mais antigas. “O laser fracionado atinge as camadas mais profundas da pele e estimula a formação de novas fibras de colágeno, promovendo a reestruturação de todo o tecido”, indica Mônica Linhares, dermatologista da Clínica Espaço Saúde Rio, no Rio de Janeiro. São necessárias três sessões no mínimo, com o intervalo de um mês entre cada uma delas. Uma de suas desvantagens é o fato de a pele ficar vermelha e inchada por cerca de dois dias. Além disso, a paciente deve evitar tomar Sol nesse período. 
 
Preenchimento
Realizado com a substância hidroxiapatita, preenche a linha da estria, diminuindo a depressão. Também impulsiona o surgimento de fibras de colágeno e elastina novinhas em folha.
 
Peeling
Pode ser usado tanto para combater as estrias como para eliminar as manchas que aparecem durante a gravidez. “Por se tratar de um peeling mecânico, o corpo não absorve os produtos”, assegura Cecília Krauss, dermatologista da clínica Dancorps, no Rio de Janeiro.
 
Peeling químico
Trata-se de um peeling superficial feito com ácido retinóico. Ele promove a descamação e a renovação de fibras da pele. 
 
Carboxiterapia
É a técnica que usa aplicação de gás carbônico na pele por meio de agulhas bem finas. Após ser injetado, o gás estimula a circulação, dilata os vasos e contribui para a produção de colágeno. 

Tratamentos combinados

Eletroporação + Cromo Peel
A eletroporação nada mais é do que um aparelho que emite ondas eletromagnéticas que deixam as células mais permeáveis a determinados compostos químicos. A técnica favorece o surgimento de novas fibras, reparando o tecido lesionado. O cromopeel entra como um complemento. “Trata-se de um peeling com um corante cuja função é deixar as estrias brancas menos aparentes”, explica Orlando Sanches, esteticista e cosmetólogo da Clínica Pos Op, em São Paulo.
 
Subcisão
Uma agulha grossa com ponta cortante é introduzida ao longo e por baixo das estrias, num movimento de vai-e-vem. O trauma incita o organismo a fabricar colágeno, que preenche a área do tecido degenerado. Um de seus inconvenientes é a possibilidade de ocorrência de manchas rochas. Sem falar que o tratamento é doloroso.
 
Carboxiterapia + Vitamina C + Subcisão + Peeling
Esse mix é indicado para todo tipo de estria, que é descolada com uma agulha fina inserida sob a derme. O objetivo é provocar uma cicatrização e diminuir a espessura da linha. Daí aplica-se a vitamina C e, logo depois, entra em cena a carboxiterapia. “Numa primeira sessão, o procedimento é realizado de um lado do corpo, enquanto o outro é submetido ao peeling. Na sessão seguinte, a aplicação é invertida. Por fim, receita-se um medicamento oral composto de vitamina C, além de um aminoácido que acelera a produção de colágeno e regulariza a formação das estrias”, descreve Mônica Linhares, dermatologista da Clínica Espaço Saúde Rio, no Rio de Janeiro. A combinação pode ser realizada em cinco ou seis sessões, com intervalo de um mês entre cada uma delas. As desvantagens: a pele fica com alguns pontos avermelhados depois das sessões, mas costuma voltar ao normal em cinco dias. É necessário evitar a exposição ao Sol nesse período. Também recomenda-se o uso de muito hidratante. 
 
Peeling de Cristal + Ácido retinóico
É indicado para estrias novas, as de cor avermelhada. Ele é realizado por meio de uma exfoliação com gel abrasivo de textura parecida com a da areia. Em seguida, é aplicado ácido retinóico em forma líquida na região para estimular a produção de fibras de colágeno. Para finalizar, coloca-se uma película de filme plástico sobre a área, que fica coberta de quatro a cinco horas. Após esse período, a pele é lavada com água corrente para a remoção do ácido. Recomenda-se o uso de cremes ricos em ácido retinóico em baixa concentração para preservar o resultado. “O tratamento poder ser feito em seis sessões, em média, uma a cada 15 dias”, indica Linhares. As desvantagens: após cada sessão, a pele tende a ficar avermelhada pela ação abrasiva do gel. Após dois ou três dias, o aspecto melhora e o tecido começa a descascar, ficando bastante ressecado. Por essa razão, o uso de hidratante é indispensável. Além disso, ao se expor ao sol, é preciso sempre usar protetor com fator 30. O ideal é fazer, em média, quatro sessões.

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