Quais são os cuidados necessários após a queda do cordão umbilical

Saiba como cuidar dessa região delicada do recém nascido

Por Redação Pais e Filhos
11 jul 2025, 12h00
Bebê deitado ao sol
 (Ulrike Hammerich / EyeEm/Getty Images)
Continua após publicidade

A chegada de uma nova vida é um acontecimento repleto de emoções e descobertas. Entre tantos primeiros instantes, surge uma parte fundamental do processo pós-nascimento: o cuidado com o umbigo do recém nascido. 

Essa pequena porção, que antes representava uma conexão essencial durante a gestação, transforma-se em um detalhe que requer atenção e carinho para garantir o bem-estar do seu neném. Embora a ideia de cuidar dessa área possa parecer intimidante para pais de primeira viagem, é um procedimento realmente simples e de grande importância. 

Desvendando o elo essencial: o que acontece com o cordão de vida?

Durante os nove meses que antecedem o nascimento, um cordão de vida cumpre uma função de extrema relevância: ele permite a entrega de nutrientes e oxigênio vindos da gestante e o bebê. Esse elo é formado por veias e artérias e mantém essa união vital até o momento do parto. Assim que o recém-nascido chega, o cordão é suavemente seccionado, e a parte que permanece junto ao pequeno é o que chamamos de remanescente umbilical. É natural que esse pedacinho se solte do corpo do bebê em alguns dias. É muito importante saber que esse remanescente não causa nenhuma sensação de dor ao pequeno, pois ele não possui terminações nervosas.

A rotina de limpeza do coto umbilical: passos simples para prevenir problemas

A atenção com o pedaço que sobra do cordão requer zelo e uma higiene apropriada para evitar o surgimento de infecções. Uma das substâncias recomendadas para a purificação da área é o álcool 70%, aplicado com auxílio de algodão. Essa higienização deve ser realizada a cada troca de fralda. Para isso, utilize um pedaço de cotonete para elevar com suavidade o remanescente, e então, aplique a solução alcoólica ao seu redor, removendo quaisquer secreções que possam estar presentes. Antes de iniciar o manuseio, é crucial certificar-se da higiene das mãos, prevenindo assim qualquer tipo de contaminação.

O que fazer quando o umbigo cair

A desvinculação completa do umbigo geralmente ocorre num intervalo que vai de sete a vinte e um dias após o nascimento. Se por acaso surgir vermelhidão ou um leve aumento de volume na área circundante ao umbigo, é indicado consultar um profissional de pediatria. É comum e normalmente sem riscos a aparição de um discreto fluxo de sangue. Depois que o coto umbilical se soltar por completo, continue com a purificação do local até que esteja totalmente refeito. Se ele não cair no período esperado, é recomendado uma visita ao pediatra para afastar condições como o hipotireoidismo.

Continua após a publicidade

Superando antigas crenças: o que realmente ajuda o umbigo a curar

O cuidado com o umbigo do recém-chegado é frequentemente cercado por diversas crenças populares. Uma delas sugere que cobrir o umbigo com curativos auxiliaria na recuperação, mas essa prática é desnecessária. Na verdade, o umbigo precisa “ficar arejado” para auxiliar no processo de restauração. Atualmente, muitos modelos de fraldas descartáveis já contam com um corte específico na região do umbigo para facilitar essa ventilação.

Outra ideia equivocada é a restrição de banhos para evitar que a porção umbilical seja molhada. Essa prática é ultrapassada, e não deve ser um exemplo a seguir, já que é completamente seguro lavar a região com água e um sabonete suave.

Após a queda do remanescente umbilical, o umbigo do recém-nascido continua a demandar atenção. Verifique a área diariamente, mantendo-a limpa e seca para evitar que surjam infecções. A adoção de práticas de higiene adequadas e a desmistificação de certas ideias sobre os cuidados com o umbigo colaboram para uma transição tranquila durante os primeiros dias do bebê, assegurando a saúde e o bem-estar nessa fase importante da vida.

Continua após a publicidade

Hérnia umbilical: entendendo uma preocupação comum

Uma dúvida frequente entre os cuidadores é a possível conexão entre o choro intenso dos bebês e o surgimento de hérnias umbilicais. Porém, essa condição é provocada por uma fragilidade na musculatura do abdômen e pode aparecer independentemente do esforço do choro ou da atenção dedicada ao umbigo. Na maioria dos casos, a hérnia se fecha espontaneamente até os dois anos de idade do pequeno, embora algumas situações possam demandar um procedimento cirúrgico.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.