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Isolada pelo furacão Irma, mulher faz o próprio parto em casa

Impedidos de prestar auxílio presencial por conta dos fortes ventos, a equipe do Corpo de Bombeiros de Miami colaborou à distância para um novo nascimento.

Por Chloé Pinheiro
11 set 2017, 17h25

O Furacão Irma, agora rebaixado a tempestade tropical, provocou dezenas de mortes na última semana no Caribe e antes de seguir pela Flórida, nos Estados Unidos, mas pelo menos duas famílias respiraram aliviadas e, inclusive, aumentaram de tamanho durante a catástrofe natural.

Na madrugada do último sábado para domingo, 10, uma gestante do bairro Little Haiti, em Miami, chamou os bombeiros quando sentiu que havia entrado em trabalho de parto. O problema é que eles não podiam chegar até a casa dela por conta dos ventos de mais de 160 quilômetros por hora que assolaram a cidade. Em casos como esse, as equipes são orientadas a prestar socorro apenas após a passagem do furacão, tanto que só 3 das 41 ligações médicas que o departamento recebeu entre sábado e domingo puderam ser atendidas.

Sem opção, os bombeiros trabalharam em conjunto com médicos e, via ligação em conferência, auxiliaram a gestante durante o parto normal e, depois, a ensinaram a remover toda a placenta e fazer o clampeamento do cordão umbilical. O resultado foi o nascimento de uma menina saudável, cuja identidade não foi revelada. Mais tarde, mãe e filha foram levadas ao hospital, quando a equipe de resgate pôde, enfim, voltar para as ruas.

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Bebê tempestade

Na semana passada, a polícia de Miami também ajudou uma mãe e uma filha a irem do hospital (onde ocorreu o parto) para o hotel em segurança. A criança foi batizada de Nayiri Storm – o segundo nome quer dizer “tempestade” em inglês. Apropriado!

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