Fases do trabalho de parto: o que acontece em cada etapa e como se preparar

Entenda melhor como funciona o trabalho de parto e se prepare

Por Redação Pais e Filhos
20 Maio 2025, 12h00
parto
 (Petri Oeschger/Getty Images)
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A chegada do bebê é um momento marcante na vida de qualquer família, e entender como funciona o trabalho de parto pode trazer mais tranquilidade para quem está prestes a vivê-lo. Ainda que cada experiência seja diferente, o corpo segue um processo natural dividido em três fases principais: dilatação, expulsivo e saída da placenta. Saber o que esperar em cada uma delas ajuda a reconhecer os sinais, se preparar emocionalmente e participar mais ativamente desse momento.

Antes das contrações: o corpo começa a se preparar

Mesmo antes do início do trabalho de parto, o corpo já está fazendo ajustes importantes. O colo do útero, que permaneceu fechado durante a gravidez, começa a amolecer, encurtar e se posicionar para a frente. Esse processo é conhecido como apagamento do colo e pode acontecer dias ou até semanas antes das contrações mais intensas. Muitas vezes, ele é acompanhado por contrações leves e irregulares, que sinalizam que o corpo está se preparando para a chegada do bebê.

Fase 1: dilatação do colo do útero

A primeira fase do trabalho de parto começa com contrações mais regulares, que vão aumentando de intensidade e duração. A missão do corpo aqui é abrir o colo do útero até atingir 10 centímetros, permitindo a passagem do bebê. Essa fase se divide em duas etapas: a latente e a ativa.

Na fase latente, as contrações são mais espaçadas e a dilatação acontece lentamente. Pode durar muitas horas ou até dias, especialmente em quem está tendo o primeiro filho. Já na fase ativa, que começa por volta dos 4 centímetros de dilatação, as contrações se tornam mais frequentes, fortes e ritmadas, sinalizando que é hora de ir para a maternidade ou chamar a equipe que acompanhará o parto.

Durante essa etapa, a gestante pode usar métodos de alívio da dor, como banho quente, técnicas de respiração, massagens ou, se desejar, analgesia. Os profissionais de saúde acompanham o bem-estar da mãe e do bebê, monitorando os batimentos cardíacos do bebê e a evolução das contrações.

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Fase 2: expulsivo, a hora de nascer

Com o colo completamente dilatado, começa a segunda fase, conhecida como expulsivo. O bebê inicia sua descida pela pelve até o canal vaginal, e a mulher sente vontade de fazer força a cada contração. Essa fase pode ser rápida ou demorar um pouco mais, dependendo da posição e do tamanho do bebê, da força das contrações e da experiência do corpo com o parto.

É possível adotar diferentes posições, como sentada, de cócoras, de lado ou apoiada, para facilitar a descida do bebê. A equipe pode orientar sobre a melhor maneira de empurrar, para tornar o processo mais eficaz e reduzir riscos de laceração.

Fase 3: saída da placenta

Depois que o bebê nasce, ainda há uma última etapa: a saída da placenta. O útero continua se contraindo para expelir a placenta e as membranas que sustentaram o bebê durante toda a gestação. Esse processo pode levar até uma hora. É comum o profissional aplicar ocitocina para ajudar na contração do útero e prevenir sangramentos.

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Durante esse momento, o cordão umbilical pode continuar pulsando, transferindo sangue e nutrientes ao bebê. O contato pele a pele logo após o nascimento e a amamentação ajudam a fortalecer o vínculo e a estabilizar os sinais vitais do recém-nascido.

Depois do parto: os primeiros momentos

As horas seguintes ao parto são marcadas por muitas mudanças físicas e emocionais. É comum sentir cansaço intenso, calafrios ou até uma certa confusão mental, causados pelo esforço e pelos hormônios liberados durante o parto. Tudo isso faz parte do processo de adaptação do corpo.

Nem sempre a conexão com o bebê acontece imediatamente, e isso também é normal. Cada mulher vive esse momento de forma diferente. Com o tempo, o vínculo se fortalece e os cuidados com o bebê passam a fazer parte da rotina.

Entender as fases do trabalho de parto ajuda não apenas a lidar com o processo, mas também a tomar decisões mais conscientes e buscar apoio na hora certa. E, acima de tudo, reforça que cada parto é único, e que não há certo ou errado na forma como ele acontece.

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