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Sem técnica de reprodução assistida, casal tem gêmeos idênticos pela segunda vez

Contrariando as probabilidades, mãe australiana trouxe mais uma duplinha ao mundo. Conheça essa história!

Por Carla Leonardi (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 02h50 - Publicado em 19 set 2016, 16h19

Se você já se imaginou grávida alguma vez, é possível que já tenha pensado em como seria gestar e dar à luz gêmeos. Amor em dobro, claro! E também choro em dobro, fralda em dobro, amamentação em dobro… Ao menos essa fase corrida dos primeiros anos passa, não é mesmo? Bem, ela passa, mas às vezes contraria todas as probabilidades ao se repetir. Foi o que aconteceu com um casal australiano que, mesmo sem recorrer à reprodução assistida, trouxe ao mundo gêmeos idênticos pela segunda vez. As chances disso acontecer naturalmente é de 1 a cada 100 mil nascimentos! 

Desde o dia 4 de setembro, Oliver e Harrison, de 4 anos, têm aprendido a dividir a atenção de seus pais com as pequenas Evie e Georgia e, segundo a mamãe do quarteto, estão se saindo muito bem como irmãos mais velhos. “Os meninos têm sido tão lindos com as meninas. Estão fascinados por elas. Eles leem histórias enquanto estão mamando e amam ver quando damos banho nelas ou trocamos suas roupas”, contou Simone Burstow ao site Kidspot.

Sem qualquer histórico de gêmeos na família, o casal ressalta a ligação entre as recém-nascidas e lembra a relação de amizade que os meninos vêm desenvolvendo desde que nasceram. “A gente tem amado ver o relacionamento deles nos últimos quatro anos e saber que nossas meninas também vão crescer juntas é muito especial”, diz Simone.

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Mas se hoje a casa dos Burstow é só felicidade, quando o casal descobriu que mais uma duplinha estava a caminho as sensações se confundiram. “Eu estava rindo e chorando ao mesmo tempo, perguntando ao meu meu médico como aquilo aconteceu. Então eu pedi para ele ligar para o meu marido e contar a novidade. Ele também ficou completamente chocado, mas animado!”, recorda a mãe.

Para aumentar a ansiedade, Simone soube que as meninas dividiam a mesma placenta, o que trazia mais riscos do que na primeira gestação – os garotos foram gerados em placentas separadas, o que, segundo os especialistas, acontece em cerca de 10% das gestações de univitelinos. Estando juntinhas, as pequenas compartilharam os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento e, na reta final da gravidez, uma delas estava parando de ganhar peso. Por isso o parto precisou ser induzido na 35ª semana de gestação. Evie nasceu primeiro, pesando 2 kg, e depois foi a vez de Georgia, com 2,2 kg.

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Agora, o mais difícil tem sido diferenciar as duas bonequinhas, que ainda estão com a pulseirinha da maternidade para garantir que não haja confusão. “Eu consigo diferenciá-las porque elas têm o formato da cabeça ligeiramente diferente, mas meu marido admite que não faz a menor ideia”, diz Simone.

 

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