Lanche da grávida: o que comer entre as refeições principais
As pequenas refeições têm o poder de acabar com a má digestão, diminuir os enjoos e manter o peso adequado durante os nove meses. Veja as sugestões que preparamos, com a ajuda de especialistas.
Na correria do dia a dia, é difícil prestar atenção a uma recomendação unânime entre os médicos: comer de três em três horas. Mas é bom saber que, para as grávidas, essa regra se torna fundamental. Saiba as razões:
Os hormônios que atuam na gravidez não facilitam em nada a digestão da gestante. E, quanto maior a quantidade de comida, maiores são os desconfortos. Fracionando as refeições, ela terá menos vontade de se empanturrar, diminuindo as chances de ter azia e má digestão. Uma das causas dos enjôos é passar muito tempo sem comer.
Quando aprende a se alimentar de tempos em tempos, a grávida consegue controlar melhor essa incômoda sensação, tão comum no primeiro trimestre de gestação. A recomendação mantém as taxas de açúcar no sangue estáveis, evitando que um longo período de jejum cause uma hipoglicemia na grávida ou no bebê.
Além disso, ajuda a manter o peso adequado durante os nove meses. Comendo um pouco durante o dia todo, a gestante não sentirá uma fome intensa e não correrá o risco de atacar a geladeira, atrás de alimentos pouco saudáveis.
Quando nos alimentamos a cada 3 horas, evitamos longos períodos de jejum e nos mantemos saciados o dia todo. Principalmente quando consumimos alimentos que são fontes de fibras, como frutas e os integrais.
O ideal é fazer de 5 a 6 refeições por dia, dependendo da rotina da pessoa: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar, lanche da noite. Organizar o dia-a-dia para ter boas refeições principais é relativamente fácil.
Mas administrar os lanches, dependendo do estilo de vida, do local de trabalho e da disposição, pode ser mais difícil. Por isso, montamos uma lista de sugestões de lanches para você manter à mão, no porta-luvas do carro ou na gaveta do trabalho.