Guia completo de exames na gravidez: confira a lista para cada fase da gestação
Conheça os 17 principais exames que as gestantes devem fazer em diferentes fases da gravidez
A descoberta da gravidez traz uma onda de emoções: surpresa, alegria e muita expectativa. Depois de contar a novidade para a família e celebrar, é natural que surjam dúvidas sobre a saúde do bebê e os próximos passos. Será que está tudo bem? O que é preciso fazer agora? O primeiro passo é procurar um obstetra para iniciar o acompanhamento gestacional. Esse cuidado é essencial para identificar precocemente qualquer complicação e garantir que o desenvolvimento do bebê aconteça de forma saudável.
Os exames pré-natais são indispensáveis para todas as gestantes, independente de se tratar de uma gravidez de risco. Esse acompanhamento ajuda a prevenir o desenvolvimento de doenças que possam impactar a gestação. Para as mulheres que planejam engravidar, o ideal é procurar o ginecologista previamente para realizar exames de rotina. Eles são importantes para verificar possíveis predisposições genéticas e fatores que podem tornar a gravidez mais delicada. Conheça os 17 principais exames que as gestantes devem fazer em diferentes fases da gravidez:
Exames do primeiro trimestre
No primeiro trimestre, a gestante faz uma série de exames iniciais para avaliar sua saúde e a do bebê:
- Tipagem de Sangue (ABO e Rh): Esse exame é essencial para identificar o tipo sanguíneo da gestante e verificar a compatibilidade com o feto, evitando o risco de incompatibilidade sanguínea.
- Hemograma completo: Avalia condições como anemia e infecções, fatores que podem influenciar diretamente a saúde do bebê.
- Testes para sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite, HIV e diabetes: detectar essas doenças é fundamental para prevenir complicações graves na gravidez.
- Cultura de urina e exame de fezes: a infecção urinária é comum entre gestantes e pode ser detectada na cultura de urina. já o exame de fezes permite verificar a presença de parasitas, que podem prejudicar a saúde da gestante e do bebê.
- Ultrassonografia transvaginal inicial: verifica a localização do embrião, número de fetos e a idade gestacional, além de possibilitar a primeira visualização dos batimentos cardíacos do bebê.
- Sexagem fetal: a partir da 8ª semana, esse exame de sangue permite descobrir o sexo do bebê antes do nascimento.
A partir da 9ª semana
- NIPT (teste de DNA fetal no sangue materno): esse exame detecta síndromes cromossômicas, como a síndrome de down, com 99% de precisão, sem riscos para o bebê.
Entre a 10ª e a 14ª semana
- Fração livre de BHCG: realizado junto com o ultrassom morfológico, ajuda a detectar a síndrome de Down, com alta taxa de detecção.
- PAPP-A e PLGF: esses exames identificam riscos de pré-eclâmpsia, uma condição que pode afetar tanto a saúde da mãe quanto a do bebê.
- Ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre: avalia a formação inicial do bebê e ajuda a detectar síndromes genéticas e outras malformações.
- Avaliação do colo uterino por ultrassom transvaginal: a medida do colo uterino serve para identificar o risco de parto prematuro.
- Biópsia de vilo corial: indicado para gestações com alto risco de síndromes genéticas, é um exame que analisa a composição genética do bebê.
A partir da 16ª semana
- Amniocentese: exame de coleta de líquido amniótico que permite a análise do cariótipo e infecções fetais. Utilizado também como confirmação de alterações detectadas no NIPT.
Entre a 18ª e a 24ª semana
- Ultrassonografia morfológica do segundo trimestre: verifica a formação de órgãos e estruturas do bebê, sendo útil para detectar malformações e avaliar o desenvolvimento.
- Doppler colorido das artérias uterinas: realizado para identificar gestantes com risco de pré-eclâmpsia e verificar o crescimento adequado do feto.
- Avaliação do colo uterino: um novo exame para acompanhar a medida do colo uterino e prevenir o parto prematuro.
A partir da 20ª semana
- Ecocardiograma fetal: avalia a saúde do coração do bebê e permite identificar malformações cardíacas, ajudando a planejar o acompanhamento necessário após o nascimento.
- Obstétrico 3D/4D: gera imagens do feto em três ou quatro dimensões e em tempo real.
Exames de bem-estar fetal
A partir da 28ª semana, alguns exames são realizados para avaliar o bem-estar do bebê:
- Perfil biofísico fetal: examina o bem-estar do bebê, medindo a frequência cardíaca, respiração e movimentação.
- Cardiotocografia (CTG): registra a frequência cardíaca do bebê e as contrações uterinas para verificar como ele está respondendo ao trabalho de parto.
Exame final entre a 35ª e a 37ª semana
- Swab perianal e vaginal para estreptococo b: este exame é feito para detectar a presença da bactéria estreptococo b, que pode causar infecções graves no recém-nascido durante o parto.
Exames que podem ser realizados em qualquer momento
- Ultrassonografia obstétrica: serve para monitorar o crescimento e desenvolvimento do bebê ao longo da gestação.
- Doppler colorido: avalia o fluxo sanguíneo da mãe para o bebê, ajudando a detectar sinais de pré-eclâmpsia e outros problemas circulatórios.
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