Gravidez de risco: o que saber para garantir a saúde da mãe e do bebê

Descubra a necessidade do acompanhamento médico para uma gravidez de risco com mais segurança

Por Redação Pais e Filhos
23 abr 2025, 12h00
gravidez
 (Divulgação/Pinterest)
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Uma gravidez é considerada de risco quando existem fatores que podem afetar a saúde da mãe ou do bebê, exigindo maior atenção durante a gestação. Esse diagnóstico pode ser feito a partir de diversas condições, como idade avançada, doenças pré-existentes ou problemas que surgem durante a gravidez. O acompanhamento médico contínuo e a detecção precoce de complicações são essenciais para garantir a saúde da mãe e do bebê e um desfecho positivo para a gestação.

Fatores associados à gravidez de risco

Diversos fatores podem tornar uma gravidez de risco, e sua identificação é crucial para a implementação de medidas preventivas. Entre os principais fatores estão:

  • Idade da gestante: Mulheres com mais de 35 anos ou adolescentes têm maior probabilidade de enfrentar complicações durante a gravidez. As gestantes mais velhas, por exemplo, têm maior chance de desenvolver hipertensão, diabetes gestacional e complicações no parto.
  • Histórico de gestações anteriores: Mulheres que já passaram por complicações nas gestações anteriores, como abortos espontâneos, partos prematuros ou pré-eclâmpsia, estão mais propensas a enfrentar riscos em uma nova gravidez.
  • Doenças crônicas: Hipertensão, diabetes tipo 1 ou tipo 2, doenças cardíacas, problemas renais ou doenças autoimunes exigem monitoramento contínuo durante a gestação, já que podem piorar com as alterações que ocorrem no corpo durante a gravidez.
  • Hábitos de vida: O consumo de álcool, tabaco e drogas durante a gestação pode aumentar significativamente o risco de complicações, como baixo peso ao nascer, prematuridade e problemas no desenvolvimento fetal.

Sintomas indicativos de gravidez de risco

Identificar sintomas que possam indicar uma gravidez de risco é fundamental para a intervenção precoce. Entre os sinais mais comuns estão:

  • Sangramentos vaginais: Qualquer sangramento durante a gravidez deve ser avaliado com urgência, pois pode indicar problemas como aborto espontâneo ou placental abrupto.
  • Náuseas e vômitos severos: Caso as náuseas e vômitos se tornem constantes e intensos, resultando em desidratação, pode ser sinal de uma condição conhecida como hiperêmese gravídica.
  • Tonturas frequentes: Tonturas ou desmaios podem ser indicativos de pressão arterial baixa ou outras condições, como anemia ou problemas circulatórios.
  • Alterações na pressão arterial: Pressão arterial muito alta ou muito baixa pode ser um sinal de hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia, que podem prejudicar a saúde da mãe e do bebê.
  • Contrações dolorosas ou frequentes: As contrações que ocorrem antes da 37ª semana de gestação podem ser um sinal de parto prematuro.
  • Ausência de movimentos fetais após a 20ª semana: A diminuição ou ausência de movimentos do bebê pode ser indicativo de sofrimento fetal, sendo necessária avaliação médica imediata.
  • Dor abdominal intensa: Dor intensa e persistente pode ser um sinal de complicações como eclâmpsia ou problemas na placenta.
  • Inchaço súbito nas mãos, pés ou rosto: Inchaço repentino pode ser um sintoma de pré-eclâmpsia, condição que requer acompanhamento médico imediato.
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Esses sintomas exigem avaliação médica urgente para evitar complicações graves para a gestante e o bebê.

Diagnóstico de gravidez de risco

O diagnóstico de gravidez de risco é feito a partir de uma análise detalhada do histórico médico da gestante, além de exames específicos. Durante o acompanhamento pré-natal, são realizados exames como ultrassonografias, hemogramas e testes de glicemia para avaliar a saúde da gestante e o desenvolvimento do bebê. Caso existam indícios de anomalias, exames adicionais como ecocardiograma fetal e amniocentese podem ser realizados para um diagnóstico mais preciso.

Medidas preventivas em gravidez de risco

Para garantir a saúde da gestante e do bebê, algumas medidas preventivas devem ser seguidas:

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  • Consultas regulares com o obstetra: O acompanhamento médico contínuo é fundamental para o monitoramento de qualquer alteração que possa surgir durante a gestação.
  • Manter um estilo de vida saudável: Ter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas moderadas são essenciais para manter o corpo da gestante saudável. No entanto, qualquer atividade física deve ser realizada com a orientação médica.
  • Evitar álcool e tabaco: O consumo de substâncias como álcool, cigarro e outras drogas pode aumentar o risco de complicações. A gestante deve seguir as orientações médicas para evitar essas substâncias durante a gravidez.
  • Seguir prescrições médicas: É fundamental que a gestante siga as recomendações do médico para garantir que todas as condições de saúde estejam sob controle.

Apoio emocional

Uma gravidez de risco pode gerar muito estresse e ansiedade. Ter um apoio psicológico durante o processo pode ajudar a gestante a lidar com as emoções e diminuir os impactos do estresse.

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