Grávida e emocionalmente instável? Saiba por que isso é normal

Instabilidade emocional é fruto das mudanças hormonais. Entenda a mudança de mês a mês

Por Redação Pais e Filhos
17 abr 2025, 12h00
Ilustração de uma mulher grávida com grandes cabelos azuis. Ela está vestida de azul, com a feição triste e as mãos na barriga.
 (Ponomariova_Maria/Getty Images)
Continua após publicidade

A gravidez é um turbilhão de sentimentos e mudanças. Muitas mulheres relatam sentir emoções à flor da pele, desde momentos de pura felicidade até uma lágrima caída por um simples pedaço de queijo. Se você já passou por isso ou está vivendo essa fase, sabe que é uma verdadeira montanha-russa emocional. Mas fique tranquila, essas oscilações de humor são normais e fazem parte do processo.

O que esperar das mudanças hormonais

Durante a gestação, os hormônios atingem níveis elevados, o que pode desencadear emoções intensas e inesperadas. A famosa “montanha-russa de emoções” é uma das características mais comuns da gravidez, e entender que isso é natural pode ajudar a lidar com os altos e baixos do período.

Primeiro trimestre: lágrimas e esquecimento

Nos primeiros três meses, a mudança hormonal é bastante intensa. O aumento da progesterona e estrogênio pode provocar desde choros inexplicáveis até ataques de riso. O cansaço e as náuseas podem piorar esse cenário, tornando o humor ainda mais imprevisível. Pode ser que você se pegue chorando por motivos simples, como uma propaganda na TV ou uma cena de novela. E, ao mesmo tempo, o “cérebro de grávida”, efeito causado pela alta dos hormônios, pode fazer você esquecer até o seu próprio nome.

Dica: Não se culpe. Essas mudanças fazem parte da adaptação do seu corpo à gravidez, e o melhor é aceitar e dar espaço para suas emoções sem julgamento.

Segundo trimestre: momentos de euforia

Após o turbilhão inicial, o segundo trimestre costuma ser mais tranquilo e é considerado o “período de lua de mel” da gestação. Nesse momento, você provavelmente já compartilhou a novidade com amigos e familiares e começa a sentir o bebê se mexendo. O que antes era uma ideia abstrata se torna uma realidade concreta. Nesse estágio, você também pode experimentar aumento da libido e sensações de bem-estar, devido à maior circulação sanguínea no corpo.

Continua após a publicidade

Terceiro trimestre: irritabilidade e preparação para o parto

À medida que a data do parto se aproxima, o terceiro trimestre pode trazer novas emoções. O corpo começa a ficar mais pesado, o sono fica mais difícil e as preocupações com o parto começam a surgir. A ansiedade e a irritabilidade podem aumentar. Além disso, é comum sentir um desejo incontrolável de organizar e limpar tudo ao seu redor, um reflexo da oxitocina, o hormônio que prepara o corpo para o nascimento.

Dica: Aproveite esse impulso para se preparar, mas lembre-se de que é importante também relaxar e cuidar de si mesma.

Como lidar com as emoções intensas

Se você se sente emocionalmente desequilibrada durante a gravidez, é importante saber que isso é normal, mas que alguns cuidados podem ajudar a lidar com os sentimentos de maneira mais tranquila:

  • Aceite suas emoções: A gravidez não é só felicidade constante. É normal sentir-se estressada, preocupada ou até irritada. Não se cobre por isso.
  • Converse com outras mães: Buscar apoio de quem já passou por isso pode ser uma ótima maneira de aliviar as tensões. Grupos de apoio, conversas com amigas grávidas ou até encontros para um café podem fazer toda a diferença.
  • Mime-se: Tire um tempo para você, mesmo com todas as tarefas e preparativos para a chegada do bebê. Relaxe e aproveite a atenção especial que você e seu bebê merecem.
  • Comunique-se com seu parceiro: Explique ao seu parceiro como ele pode te ajudar quando você estiver emocionalmente sobrecarregada. Às vezes, um simples gesto de carinho pode ser o que você mais precisa.
  • Busque ajuda profissional: Se os sentimentos de tristeza e ansiedade persistirem por mais de duas semanas ou você sentir que está perdendo a alegria, procure ajuda médica. Isso pode ser um sinal de algo mais sério, como a depressão pós-parto, que pode ser tratada.
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

oferta

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.