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Entenda por que grávidas podem ter o visto negado nos Estados Unidos

O Departamento de Estado do país decidiu que a medida é importante para diminuir o "turismo de maternidade".

Por Alice Arnoldi
24 jan 2020, 12h59

Na última quinta-feira (23), o Departamento de Estado dos Estados Unidos concedeu aos oficiais consulares, responsáveis pelo processo de entrada de estrangeiros no país, o direito de negar o visto de mulheres grávidas.

A justificativa dessa decisão foi que, dessa forma, o governo consegue evitar o que ficou conhecido como “turismo de maternidade”, isto é, pais e mães que viajam para o EUA com o intuito de que o bebê nasça no país e tenha a cidadania norte-americana garantida dessa forma. Essas crianças ainda são chamadas de “bebês âncoras” por conservadores, pois são vistas como um artifício para atrair outros familiares ao país.

Com essa regra estabelecida, as mulheres que estiverem grávidas e tentarem o visto de turismo podem se deparar com oficiais pedindo por informações mais detalhadas sobre a viagem. E, caso o motivo da ida ao EUA seja algum tipo de tratamento gestacional, será preciso comprovar que o atendimento está realmente marcado e, mais do que isso, que ele não está disponível no país de origem.

Caso os representantes do governo concluam que o posicionamento da gestante diante das perguntas feitas em entrevistas não é o suficiente para permitir sua entrada no país, ela terá o visto negado.

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