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8 cuidados que ajudam na prevenção de um parto prematuro

O Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, fez um levantamento de algumas atitudes capazes de reduzir o risco de o bebê chegar antes da hora. Confira!

Por Gabriela Agustini (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 03h21 - Publicado em 7 jun 2015, 20h15

 

1. Fique longe do álcool
O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode ter efeitos bastante nocivos para a criança, incluindo retardo mental, dificuldades de aprendizagem, defeitos na face e problemas de desenvolvimento. Isso acontece porque a substância chega ao feto na mesma concentração presente no sangue da mãe, só que o organismo do pequeno demora mais para eliminá-la. Dessa forma, ela continua presente no líquido amniótico, afetando diretamente o desenvolvimento celular. Para que nada prejudique o feto, é melhor evitar ao máximo esse tipo de bebida. A mesma recomendação vale para o cigarro e os medicamentos em geral.
 
2. Mantenha uma dieta equilibrada e nutritiva
Lembre-se de incluir nutrientes variados no cardápio e seguir uma alimentação rica em frutas e fibras. Por outro lado, fique cada vez mais longe das fontes de gordura saturada e de colesterol. Evite carnes gordas, pele de frango e molhos à base de creme de leite.
 
3. Faça exercícios

A medicina já comprovou: a atividade física ao longo da gestação beneficia o bebê e favorece o trabalho de parto por fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, entre outras vantagens. Sem falar que ajuda o corpo da mãe a voltar à forma mais rápido depois do nascimento do bebê. Mas atenção: a autorização e o acompanhamento do médico são imprescindíveis. É importante saber qual tipo de exercício é mais recomendado para cada período da gravidez, por exemplo.
 
4. Não se esqueça da vitamina B12
Presente em laticínios, carnes magras, ovos e cereais, esse nutriente é responsável pelo desenvolvimento do sistema nervoso e dos glóbulos vermelhos do pequeno. Um estudo recente do próprio Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, constatou ainda que a substância pode evitar problemas na formação do feto. Pergunte a seu médico se a dosagem da vitamina está garantida na sua dieta. Em geral, os suplementos nutricionais indicados para as gestantes costumam trazê-la associada ao ácido fólico.
 
5. Certifique-se de que a vacinação está em dia

Doenças como o sarampo podem adiantar a chegada da cegonha, além de colocar a saúde do bebê em risco. Para evitar o problema, o melhor é garantir a imunização antes mesmo de engravidar. Aliás, a vacina antissarampo nem é recomendada durante a gestação. Já a antitetânica e a contra a difteria, por exemplo, pedem reforço justamente nesse período. Consulte o médico para não ter dúvidas.
 
6. Avise o médico logo que souber da gravidez
OK, essa dica é quase óbvia, mas ainda assim vale repetir. Há mulheres que deixam para procurar um obstetra quando a gravidez já está em andamento. Na verdade, deveriam tomar esse tipo de atitude logo ao saber da gestação. Quanto mais cedo o pré-natal for iniciado, melhor para a mãe e para o desenvolvimento do feto. Com o acompanhamento do especialista, doenças, infecções e outras disfunções serão tratadas precocemente. Um exemplo clássico é a aids: o diagnóstico no início da gestação pode evitar a transmissão do vírus HIV para o bebê.
 
7. Revele ao obstetra o seu histórico de saúde
É ele quem cuidará da sua saúde nos próximos meses – e isso inclui a do seu bebê. Nada mais justo, então, do que informá-lo detalhadamente sobre as doenças e reações alérgicas que você teve no passado, assim como o histórico de males da sua família e da de seu marido. De diabete a pressão alta, de obesidade a talassemia, tudo deve vir à tona nesse levantamento.
 
8. Tome ácido fólico
Essa vitamina é essencial para proteger o bebê de malformações e danos no sistema nervoso. Uma pesquisa da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, provou ainda a sua eficiência contra o parto prematuro. A recomendação é que se consuma a substância até mesmo antes da gravidez. Durante o primeiro trimestre, aumente a dose para 400 microgramas diários – o que dificilmente se consegue por meio apenas da alimentação. Daí porque a ingestão de suplemento vitamínico acaba sendo indispensável.