Mensagem “Vamos faxinar!” em macacão para bebê cria polêmica nas redes sociais

Sim, esse produto está à venda, embora o nome da marca ou da loja tenham sido divulgados.

Por Nathália Florencio
Atualizado em 28 out 2016, 05h06 - Publicado em 10 set 2015, 19h52

O que você faria ao entrar em uma loja de roupa infantil e se deparar na arara com um macacão para meninas escrito “Vamos faxinar!”? Uma mulher resolveu registrar o achado e a imagem da peça causou polêmica nas redes sociais. Entre os comentários, uma mãe contou que ao anunciar que estava grávida de uma menina, já chegou a ouvir várias vezes que seria bom, pois assim teria alguém para colaborar nos cuidados com a casa: “Quem disse que meninos não podem ajudar? É como se as meninas só servissem para isso!”, escreveu indignada.

De acordo com o relato divulgado pela página Eta mídia machista, a versão masculina da mesma roupinha vinha com outros dizeres, como “Vou ser um astronauta!”. A postagem ainda questiona: “Nada contra faxina, mas por que as frases diferenciadas por gêneros?”.

Foi o suficiente para que mais pessoas também se manifestassem no post do Facebook. Um dos comentários ressaltou que “meninos são incentivados a sonhar grande, são ensinados que são capazes de qualquer coisa. Em contrapartida, as meninas são inferiorizadas, diminuídas”.

A Rafaela foi comprar uma roupinha infantil. Enquanto o macacão de menino estava escrito “Vou ser um astronauta!”, o de…

Posted by Eta mídia machista on Segunda, 7 de setembro de 2015

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Esta não é a primeira vez que estereótipos como esse chamam a atenção dos pais na web. Recentemente, o lançamento de um sapato de salto alto para crianças de até seis meses também iniciou um debate sobre questões de gêneros na infância – desta vez por incentivar a sexualidade de bebês que nem começaram a engatinhar.

E o assunto está mesmo em alta nas redes, seja pela escolha da cor que meninos e meninas vestem, seja pelo tipo de brinquedo com o qual eles podem se divertir. Sobre o tal macacão, uma mulher lamentou: “Mais triste ainda é saber que tem mães que compram e acham bonito”. E você: o que pensa a respeito? Conte nos comentários!