Mãe faz desabafo no Facebook falando sobre preconceito sofrido pela filha

Vídeo postado teve cerca de 490 mil visualizações, mais de 15 mil compartilhamentos e 17 mil curtidas até o momento.

Por Luísa Massa
9 out 2016, 15h01
AmeliaFox/Thinkstock/Getty Images
AmeliaFox/Thinkstock/Getty Images (/)
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Na quarta-feira, dia 6 de outubro, Sandri Sá usou o Facebook para falar sobre o preconceito que a filha Geovanna, de 5 anos, enfrenta. A mãe publicou o vídeo de uma conversa que teve com a pequena e em poucos dias o conteúdo viralizou na rede social. O post recebeu mais de quatro mil comentários de pessoas que se identificaram com a situação, reforçaram a beleza da garotinha e elogiaram a postura da mãe.

Apesar de manter uma atitude firme com a filha no diálogo do vídeo, Sandri publicou um relato sincero falando sobre os seus sentimentos como mãe: “um pouco da experiência de ser preta e ter filhos pretos que, por mais que falamos, exaltamos a autoestima deles, tem horas que eles simplesmente desabam e isso corta a minha alma. Estou com meus olhos cheios de lágrimas de ver e ouvir o sofrimento da minha filha”, escreveu.

No final da postagem, ela fez um apelo aos pais, para que eles fiquem de olho na educação que dão aos pequenos: “Por favor, não deixem que os seus filhos sejam esse tipo de criança que não respeita a raça e mais tarde não vai respeitar o homossexual, espírita, evangélico, preto e assim por diante”, finalizou.

Confira o vídeo e o texto completo postado pela mãe:

“Um pouco da experiência de ser preta e ter filhos pretos que, por mais que falamos, exaltamos a autoestima deles, tem horas que eles simplesmente desabam e isso corta a minha alma. Estou com meus olhos cheios de lágrimas de ver e ouvir o sofrimento da minha filha. Eu tenho que me manter forte para protegê-los de uma sociedade preconceituosa em que uma criança de 5 anos chora por ser preta e sua mãe a ensina a se aceitar. A Júlia não tem culpa, talvez seja o que ouve ou aprende. Por favor, não deixem que seus filhos sejam esse tipo de criança que não respeita a raça e mais tarde não vão respeitar o homossexual, espírita, evangélico, preto e assim por diante”. 

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