Fernanda Gentil volta ao trabalho e escreve post emocionante sobre fim da licença-maternidade
No Instagram, a jornalista falou sobre o a importância do período em que ficou exclusivamente ao lado do filho e o retorno à televisão, depois de exatos seis meses.
2015 foi um ano e tanto para Fernanda Gentil. Em janeiro, a jornalista contou que esperava um bebê, ao longo da gestação gravou o quadro “Mamãe Gentil”, para o Esporte Espetacular, dividiu momentos da gravidez com o público e, em agosto, anunciou seu afastamento da Globo para receber o pequeno Gabriel. Com a chegada do primeiro filho, seus posts profissionais nas redes sociais deram lugar a fotos fofas, relatos de noites mal dormidas, desabafos sobre a amamentação e outras experiências que ganhou com a vida de mãe. “Certas coisas a gente realmente não pode deixar passar e nem abrir mão”, escreveu a apresentadora.
Passados seis meses, a licença-maternidade chegou ao fim e nesta segunda-feira, 15, ela retornou ao trabalho. Quem já passou por esse momento sabe como é difícil enfrentar essa transição entre a dedicação exclusiva ao filhote e a volta ao ambiente corporativo. Diante desse dilema tão comum, Fernanda escreveu um texto emocionante sobre o período em que ficou afastada da TV, mergulhada em um mundo novo e cuidando do seu pequeno, e a felicidade de retomar a carreira e fazer o que ela gosta.
Leia o texto na íntegra:
“Há exatos 6 meses eu, com todo esse estilo (e tamanho), fazia o meu último Globo Esporte. Lembro que depois que saí do ar aquele dia eu mergulhei…. Me obriguei a me desligar de tudo o que eu mais tinha feito desde os 17 anos: trabalho, horários, pauta, redação, viagens, estúdio, gravação. Foi quando mergulhei em um mundo de gravidez, parto, amamentação e recém-nascido. Choros, sorrisos, golfos, fraldas, cremes, perebinha de suor. Duas crianças, zero babá, passeio no bosque de manhã, vacina, escola. Um mundo com final de semana, feriado todo dia, sem trânsito e horários. Nesse mundo teve até Carnaval! Na verdade, o mergulho foi tão profundo que enquanto estive submersa pouco liguei a tv. Mas o pouco que vi me fez lembrar o que eu sentia quando estava lá na superfície, antes de mergulhar – a adrenalina do vivo, a euforia por novos desafios, aquele gostinho de realizar o tal do sonho que por tantos anos foi literalmente apenas um sonho. Certas coisas a gente realmente não pode deixar passar e nem abrir mão. Por isso depois de 6 meses, chegou a hora de voltar à superfície – de onde, definitivamente, eu nunca vou querer sair. Volto a ela mais completa e realizada, como mulher e profissional. Digo mais: volto a ela trazendo comigo tudo de mais lindo que encontrei nesse mergulho, e não foi pouca coisa“.
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