Dia da Madrinha: a companheira para toda a vida

Conheça a tradição e a história por trás dessa figura, que exerce o papel de guiar e apoiar seus afilhados

Por Gabriel Bueno
25 nov 2024, 07h00
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A madrinha deve ser alguém que oferece carinho e conselhos, ajudando no processo de aprendizagem e participando de momentos importantes na vida da criança (Freepik/Reprodução)
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Se você teve ou tem uma madrinha, provavelmente já sentiu aquele misto de carinho, segurança e amizade que essa figura pode oferecer. Seja nos momentos de celebração ou nos de consolo, ela muitas vezes se torna uma extensão da família e do coração. Mas você já parou para pensar na profundidade desse laço e no que significa ser madrinha?

A data dedicada a homenagear essa figura, 25 de novembro, vai muito além de um simples marco no calendário. Da origem histórica à escolha dessa pessoa tão importante nas tradições cristãs, entenda a seguir o que está por trás do Dia da Madrinha e confira dicas para escolher quem integrará a vida da sua criança e da sua família.

Papel da madrinha na vida da criança

Ser madrinha é muito mais do que um título: é um compromisso de laço familiar com as outras pessoas. A madrinha é vista como uma segunda mãe, uma figura de apoio e confiança. Para a criança, ter uma madrinha é poder contar com alguém que oferece carinho e conselhos. Ela é a amiga mais velha que está presente nas pequenas e grandes conquistas, desde um boletim escolar até um jogo de futebol.

Carinhosamente apelidada por alguns como “dinda”, a madrinha pode ajudar os pais nos desafios da criação — desde que essa permissão lhe seja concedida —, oferecendo suporte emocional e, em alguns casos, sendo parte ativa na formação dos valores da criança. Essa relação, construída ao longo da vida, muitas vezes se torna um vínculo profundo e eterno.

Como escolher a madrinha ideal?

A escolha da madrinha é um momento muito especial para os pais e merece reflexão. Aqui estão algumas dicas:

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  • Alinhamento de valores: escolha alguém que compartilhe os mesmos princípios e crenças, especialmente se houver um contexto religioso envolvido;
  • Proximidade e afeto: a madrinha ideal é alguém que já tem uma relação próxima e amorosa com a família;
  • Disponibilidade: a presença da madrinha no cotidiano é essencial para fortalecer os laços com o afilhado;
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  • Responsabilidade e exemplo: é importante que os pais escolham uma pessoa confiável, que sirva como modelo positivo para a criança.

Origem da tradição

A palavra “madrinha” vem do latim “matrina”, que é uma variante de “mater”, que significa “mãe”. Sua função remonta aos primórdios do cristianismo, por volta do século 2, quando o batismo infantil começou a se popularizar.

Originalmente, o papel de guia espiritual cabia aos pais, que atuavam como porta-vozes da fé de seus filhos perante a comunidade religiosa. Porém, no século 5º, Santo Agostinho propôs que outras pessoas assumissem essa responsabilidade em casos excepcionais, uma prática que se consolidou nos séculos seguintes.

Ao permitir que pessoas de fora da família fossem escolhidas, a Igreja incentivava a criação de laços sociais mais amplos e estratégicos. Assim, ser madrinha (ou padrinho) tornou-se um símbolo de prestígio além do vínculo familiar, muitas vezes associado a alianças comerciais ou políticas.

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