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Desenvolvimento da fala nas crianças dos 12 aos 18 meses

Descubra o que vem pela frente depois da primeira palavra e estimule seu filho no desenvolvimento da linguagem.

Por Rita Trevisan (colaboradora)
Atualizado em 22 out 2016, 15h44 - Publicado em 10 Maio 2015, 21h46

Se você ainda se emociona quando lembra da primeira vez em que seu bebê falou “mamã” e “papá”, prepare-se agora para se divertir muito com as tentativas do pequeno de construir frases curtas para expressar suas vontades.

A partir dessa idade, a criança se sente desafiada a se fazer entender pela fala e se esforça para aumentar o repertório de palavras a cada dia. “Progressos na comunicação indicam capacidade intelectual e de aprendizagem”, diz a fonoaudióloga Katya Rodrigues, especialista em desenvolvimento infantil, da Estimulando, em São Paulo. No início, é provável que seu pequeno nem sempre pronuncie corretamente as palavras. Não fique preocupada. “O simples empenho em usar a fala para se comunicar já mostra o avanço previsto para a fase”, completa a fonoaudióloga Flavia Zangelmi, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.

O jeito certo

Com o interesse do bebê mais aguçado do que nunca por palavras, expressões e sons diferentes, é hora de proporcionar jogos e brincadeiras que permitam ao pequeno tagarela ampliar o vocabulário e melhorar a pronúncia e a dicção. Flavia e Katya ensinam como.

Erros comuns

Ao mesmo tempo que algumas atitudes da família estimulam a linguagem, outras atrasam os avanços da criança. Embora a aquisição da fala seja um processo que se estende até o terceiro ano de vida, desde agora convém evitar atitudes como imitar o jeito infantilizado do bebê ao se comunicar com ele. Tudo bem que ele peça o “tetê” quando quer a mamadeira, mas você deve responder com “aqui está o seu leite”, com todas as letras no lugar certo. “Os pais não podem incentivar o filho a falar errado, ainda que achem bonitinho o jeito como ele pronuncia determinada palavra”, ensina Flavia.

O uso de diminutivos nas conversas com a criança é outra estratégia condenada pelos especialistas. A explicação é que todas as palavras ficam muito parecidas quando acrescidas de “inho” ou “inha” no final, dificultando a memorização e a consequente ampliação do vocabulário. No outro extremo, é igualmente errado repreender o bebê por falhas que ele venha cometer. Lembre que o pequeno ainda não domina todos os fonemas da língua e tende a omitir sons, em especial de consoantes, o que é perfeitamente aceitável nesse período de aprendizado.

O bebê pode chamar o cachorro de “au-au” e o machucado de “dodói”. Já os pais, como modelos, precisam reforçar o uso da palavra correta.

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Coisas que ele sabe

1. Entender o significado de expressões, como “sim”, “não” e “vem cá”, agindo de acordo com elas.

2. Apontar figuras ou objetos nomeados pelos pais e fazer pequenas intervenções a respeito de uma história curta que esteja escutando.

3. Reconhecer o próprio nome e apelido, respondendo quando é chamado.

4. Utilizar as palavras que conhece de maneira inteligível e quase sempre no contexto adequado.

5. Nomear partes do próprio corpo e dos outros.

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6. Imitar os sons de alguns animais e barulhos como os de chuva e de trovão.

7. Repetir palavras que sejam bastante usadas pelos pais.

8. Solicitar o brinquedo favorito ou uma historinha de que goste bastante.

Aos 18 meses a criança está apta a se comunicar formando frases curtas, de duas ou três palavras.

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