Como saber se o seu filho é superdotado
Algumas crianças têm habilidades acima da média. Veja as dicas da especialista para observar se é o caso do seu pequeno!
“Meu filho começou a andar e a falar muito antes das outras crianças. Atualmente, ele tem quatro anos e lê e escreve com bastante fluência. Com saber se meu filho é uma criança com altas habilidades ou superdotada?”
A pedagoga e especialista em educação especial, Ada Toscanini, presidente da Associação Paulista para Altas Habilidades / Superdotação aponta algumas características e atitudes infantis a que os pais devem ficar atentos, até os cinco anos de idade. A criança com habilidades acima da média podem apresentar uma ou mais delas.
Em relação à sua motricidade:
Observe se a criança tem boa coordenação motora, gosta de atividades corporais e começou a andar cedo.
Em relação à comunicação:
Fique atento se a criança falou e formulou frases precocemente, tem um bom vocabulário e gosta de apresentar suas ideias.
Em relação a seus interesses gerais:
Observe se seu filho é curioso, gosta de perguntar e saber mais. Deve-se verificar, também, se há desinteresse eventual no conteúdo apresentado pela escola infantil, em razão do descompasso entre seus interesses próprios e o que é ensinado pelos educadores. Normalmente, as aptidões da criança estão além do conteúdo escolar.
Repare se a criança tem afinidade com as letras, notando se ocorreu autoalfabetização e leitura precoces, facilidade com números, sensibilidade com a música, desenho e jogos.
Outras duas outras características são a liderança entre seus colegas e o fato de não ter muitos amigos.
As características mencionadas não incidem em todas as crianças alto habilidosas. “Porém, no caso de identificar algumas destas no seu filho, é essencial tirar a prova dos nove, pois quanto antes seja orientado, melhor será seu desenvolvimento”, afirma Toscanini.
Saiba que o fato de a criança possuir alta habilidade não significa que ela tenha algum tipo de distúrbio. “É uma característica que deve ser entendida e orientada. Normalmente, o pequeno é confundido com hiperativos, crianças portadoras de distúrbios comportamentaisou com déficit de concentração”, conta Toscanini.