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Como escolher o pet ideal para o seu filho

Antes de eleger o novo membro da família, é preciso verificar se ele é indicado para a faixa etária do seu filhote. Acerte!

Por Michelle Veronese (colaboradora)
Atualizado em 22 out 2016, 15h08 - Publicado em 17 jun 2015, 15h58
Thinkstock/Getty Images
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Cuidado para não se render, logo à primeira vista, ao jeito meigo e pidão de um pet. Antes de levar para casa o novo membro da família, é preciso saber se aquele animal é o mais indicado para a faixa etária do seu filho. Uma boa conversa com o pediatra ajuda a esclarecer essa e outras dúvidas. As condições de saúde da criança, por exemplo, podem desaconselhar algumas espécies. É o caso dos pequenos com propensão a problemas respiratórios como bronquite e rinite alérgica. Essa turminha deve ficar longe de cães e gatos de pêlo longo, especialmente aqueles que trocam a pelagem periodiamente. Veja, a seguir, outros cuidados na hora de escolher o bicho de estimação da família:

Filhotes? Nem pensar

Crianças muito pequenas não convivem bem com eles. Isso porque não sabem pegá-los corretamente e não têm noção de que os animais também sentem dor. É justamente aí que mora o perigo. Como qualquer bicho, o filhote, ao se sentir acuado, pode reagir e morder. Assim, até os cinco anos, os pets mais recomendados são aqueles que não permitem um contato físico tão próximo, como peixes ou roedores. A criança pode ajudar a alimentá-los sem ficar exposta a nenhum risco. Após o quinto aniversário, aí, sim, a garotada se torna mais apta a cuidar de um animal de estimação. Mesmo assim, precisam da supervisão constante de um adulto.

Tamanho é documento

Se a opção for um cachorro, é bom se informar de antemão sobre a média da estatura da raça. Em apenas seis meses, o cão alcança seu tamanho de adulto e, se for de grande porte, pode derrubar a criança numa brincadeira. Além disso, o pequeno não será capaz de conduzi-lo num passeio. Cães ou gatos em idade adulta podem ter mais dificuldade de se adaptar aos novos donos. Sua personalidade e hábitos já estão arraigados e nem você vai saber quais são. Por isso, o ideal é optar por um filhote.

Vacinação em dia

Ainda que não morda ou arranhe, todo animal de sangue quente (mamíferos e aves) é transmissor de doenças. Certifique-se de que o cão ou gato tenham sido vacinados. Além disso, é imprescindível levar o animal escolhido a uma consulta com o veterinário antes de apresentá-lo à criança o ideal é que o bicho esbanje saúde quando esse grande encontro ocorrer. O especialista vai fornecer o calendário de vacinação, que deve ser mantido rigorosamente em dia, e lhe dará todas as instruções para criar o pet com toda a atenção que ele merece.

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Higiene e cuidados

Os pequenos devem aprender a lavar bem as mãos após brincar com seus bichos de estimação. Para preservar o bem-estar do animal e das pessoas que convivem com ele, também é necessário um rigoroso controle das verminoses. A prevenção desse problema pode ser feita por meio de vacinas ou medicamentos específicos. Banhos periódicos, especialmente no caso dos cães, são essenciais.

Bichos precisam de espaço

Ninguém gosta de viver num ambiente restrito e apertado. Muito menos os pets. Eles também têm todo o direito a um lugar onde possam circular, repousar e fazer suas necessidades fisiológicas. Condomínios residenciais, sobretudo os de apartamentos, costumam estipular regras de convívio com a bicharada. É prudente saber o que é permitido ou não. Dessa forma, você não corre o risco de levar o pet para casa e, logo em seguida, provocar na criança a frustração de ter de se separar de seu novo amigo.

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