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Casos suspeitos de microcefalia relacionados ao vírus zika chegam a 3174

Primeiro informe de 2016 do Ministério da Saúde indica ainda que o estado do Amazonas registrou seu primeiro caso suspeito

Por Ligia Helena
Atualizado em 28 out 2016, 20h07 - Publicado em 5 jan 2016, 17h33

O primeiro informe epidemiológico do Ministério da Saúde em 2016 indica que o número de casos suspeitos de microcefalia relacionados ao vírus zika continua subindo. Até o dia 2 de janeiro foram notificados 3174 casos suspeitos da doença em bebês de 684 cidades de 21 estados. 

O Amazonas registrou o primeiro caso suspeito do estado. Pernambuco segue com o maior número de casos (1185, ou 37,33% do total no país). Depois vêm os estados da Paraíba (504), Bahia (312), Rio Grande do Norte (169), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (129), Mato Grosso (123) e Rio de Janeiro (118).

Também estão em investigação as mortes de 38 bebês com microcefalia, possivelmente relacionados ao vírus Zika.

Atualmente há um esforço do Ministério da Saúde no sentido de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Zika, Dengue e Chikungunya. Visitas a residências para eliminar focos do mosquito ganharam o reforço das Forças armadas e de agentes comunitários de saúde. Além disso, há fornecimento de larvicida, para eliminar as larvas do mosquito, e o abastecimento está garantido até junho. 

A orientação às gestantes é que mantenham o acompanhamento pré-natal e que adotem medidas preventivas para protegerem-se da exposição ao mosquito Aedes aegypti. Manter portas e janelas fechadas ou com telas, usar calças e camisas de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes estão entre as medidas recomendadas.

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