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O que os pais devem saber sobre a transição do berço para a cama

Você percebeu que está na hora de fazer essa mudança, mas não sabe como agir? Confira as dicas que reunimos.

Por Luísa Massa
Atualizado em 27 jan 2017, 17h11 - Publicado em 2 dez 2015, 16h29

Assim como o desfralde, a transição do berço para a cama também é uma etapa importante do desenvolvimento infantil, que causa dúvidas (e angústia!) nos pais de primeira viagem. Afinal, qual é o melhor momento? Como saber se a criança está mesmo pronta? Conversamos com uma especialista e listamos 5 coisas que os pais devem levar em consideração para deixar a criança tranquila durante essa fase de descobertas.

1. Observe os sinais do seu filho

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Acredite: os pequenos mostram quando estão prontos para fazer essa transição. “É necessário observar se o seu filho está preparado, se ele vem adquirindo autonomia para isso. Às vezes, a criança começa a chorar e ficar irritada quando está no berço – este também pode ser um sinal de que está na hora de fazer a mudança para a caminha”, orienta Cynthia Boscovich, psicóloga clínica, psicanalista e membro regular da Sociedade Brasileira de Psicanálise Winnicottiana.

2. Respeite o tempo do pequeno

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A transição do berço para a caminha pode acontecer aos poucos a partir dos dois anos. “Mas atenção: não existe uma idade certa, pois isso depende muito de cada um”, explica a psicóloga. É importante que os pais respeitem o tempo do filho e não o comparem com outras crianças. “Se ele estiver pronto, dificilmente haverá problemas. Mas se começar a chorar muito e ficar inseguro com a mudança, é necessário perceber o que está acontecendo para que ele se sinta assim. Muitas vezes, é melhor esperar um pouco para que ele amadureça”, ressalta Chynthia.

3. Crie um ambiente seguro

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Conforme vai crescendo, a criança precisa se sentir protegida para circular em seu quarto. Mude a posição dos móveis, nunca deixe camas e cadeiras perto de janelas, mantenha os objetos perigosos fora do alcance do seu filhote. “Se a caminha for muito alta, os pais podem adicionar grandes de proteção. Colocar almofadas no chão, embaixo da cama, também é uma forma de amenizar possíveis quedas”, aconselha Boscovich.

4. Mostre que a mudança é positiva

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Essa é a melhor forma do seu filho enxergar a transição como algo benéfico. “É importante que ele perceba que está adquirindo autonomia e, com a orientação dos pais, vai poder deitar quando estiver cansado e levantar quando estiver disposto porque ele está crescendo”, ressalta a psicóloga. Em geral, mudar algumas coisas na decoração do quarto, trazer alguns elementos divertidos – como roupas de cama e adesivos de parede – também funciona. Para a psicóloga, o importante é que a criança compreenda que, apesar das mudanças, o ambiente em que ela vive ainda é o mesmo: a família continua ali, pronta para ampará-la.

5. Passe segurança para o seu filho

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Não adianta os cuidadores quererem que essa transição ocorra sem problemas, se eles não estão tranquilos com a situação. “A criança precisa perceber que os pais sabem que ela está pronta para fazer essa mudança”, lembra Boscovich. Forçar essa mudança quando nem pais nem filhos estão confortáveis só vai tornar doloroso um processo que era para ser gradativo e encarado como uma conquista do pequeno.

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