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Monitoramento cerebral em bebês: entenda como a vigilância encefálica garante mais saúde

Entenda mais sobre tecnologias modernas que trazem mais saúde para seus filhos

Por Redação Pais e Filhos
15 nov 2025, 17h00
Bebê desenvolvendo os seus primeiros movimentos com o corpinho
 (Freepik/Reprodução)
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A chegada de um filho transforma completamente a vida de uma família. Entre tantas mudanças e descobertas, a saúde do bebê passa a ser prioridade. Além dos cuidados básicos, existem tecnologias modernas capazes de oferecer ainda mais segurança, especialmente para os pequenos que precisam de atenção extra. Um desses recursos é a vigilância encefálica neonatal, considerada um escudo essencial para proteger o desenvolvimento neurológico nos primeiros dias de vida.

Do pré-natal à infância: cuidado em todas as fases

O acompanhamento médico já começa na gestação, mas se estende muito além do nascimento. Manter a saúde em dia desde o pré-natal até a adolescência é fundamental para garantir que a criança cresça com bem-estar e qualidade de vida. Nesse contexto, unidades hospitalares oferecem uma estrutura completa para dar suporte às famílias, incluindo o monitoramento avançado da atividade cerebral dos recém-nascidos.

O que é a vigilância encefálica neonatal?

Esse sistema inovador consiste em uma avaliação contínua realizada ao lado do berço do bebê. O foco está nos pequenos que apresentam maior risco de sofrer alguma lesão cerebral, como os nascidos prematuros, os que passaram por falta de oxigênio durante o parto, aqueles com suspeita de convulsões ou portadores de doenças cardíacas.

A vigilância encefálica tem como objetivo identificar precocemente possíveis alterações neurológicas e reduzir a chance de sequelas no futuro. Quanto mais cedo o problema é detectado, mais eficaz será o tratamento, aumentando as chances de desenvolvimento saudável.

Como funciona esse monitoramento?

A metodologia é aplicada em parceria com a PBSF (Protegendo Cérebros e Salvando Futuros), uma instituição de referência internacional. O procedimento é realizado de forma simples: pequenos sensores são colocados na cabeça do bebê e conectados a um sistema computadorizado que capta e analisa a atividade cerebral em tempo real.

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Esses dados ficam disponíveis em uma central de monitoramento remoto que funciona 24 horas por dia, durante todo o ano. Isso permite que especialistas discutam protocolos, acompanhem casos à distância, armazenem informações e façam análises detalhadas para apoiar decisões clínicas.

Na prática, essa tecnologia criou o conceito de Unidade de Terapia Intensiva Neurológica Neonatal, ampliando a segurança para os bebês que precisam de observação constante.

Por que essa tecnologia é tão importante?

Estudos mostram que grande parte das crises epilépticas em bebês de risco acontece de forma silenciosa, sem sinais visíveis. Isso significa que muitos episódios poderiam passar despercebidos sem a ajuda da vigilância encefálica. Com o monitoramento contínuo, é possível identificar essas alterações e agir de forma imediata, prevenindo complicações maiores.

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Os benefícios vão muito além do curto prazo. O reconhecimento precoce de lesões cerebrais permite intervenções mais assertivas, ajudando a proteger o desenvolvimento motor, cognitivo e emocional da criança. Isso se traduz em mais qualidade de vida não apenas para o bebê, mas também para toda a família.

Avanços que oferecem tranquilidade às famílias

O sistema de vigilância encefálica já está disponível em instituições como o Hospital São Cristóvão, em São Paulo, trazendo para os pais mais tranquilidade no cuidado com seus filhos. Ter acesso a tecnologias de ponta desde o início da vida significa garantir que cada etapa do desenvolvimento aconteça da melhor forma possível.

Cuidar da saúde do bebê envolve muito mais do que consultas de rotina. Recursos como a vigilância encefálica mostram que ciência e afeto podem caminhar juntos, oferecendo segurança, prevenção e a chance de um futuro mais saudável para os pequenos.

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