Furar ou não a orelha do bebê? Conheça o procedimento humanizado

Algumas técnicas podem tornar o processo mais confortável para seu bebê

Por Redação Pais e Filhos
3 mar 2025, 12h00
bebê com brinco
 (veronicagomepola/Thinkstock/Getty Images)
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Furar ou não a orelha do bebê? Essa é uma dúvida comum entre muitos pais, especialmente nos primeiros meses de vida da criança. A decisão de colocar brinco envolve algumas preocupações, pois se trata de um procedimento que pode trazer complicações se não for realizado de forma adequada. Felizmente, há opções seguras e menos invasivas para aqueles que optam por esse passo: o furo de orelha humanizado.

O que é o furo de orelha humanizado?

O furo de orelha humanizado é um método desenvolvido para tornar o processo mais tranquilo, respeitoso e com menor possibilidade de dor para os bebês. A técnica utiliza recursos como pomadas anestésicas, técnicas de acupuntura e o uso de joias hipoalergênicas para garantir o conforto e a segurança da criança.

Como funciona o procedimento?

O primeiro passo é criar um ambiente tranquilo para que o bebê se sinta confortável. Os pais podem estar presentes durante todo o procedimento, que começa com a aplicação de pomadas anestésicas indicadas para a idade da criança. Essas pomadas ajudam a reduzir a sensibilidade da pele, minimizando possíveis desconfortos.

Além disso, a acupuntura é utilizada para identificar o ponto neutro da orelha, área menos enervada, o que reduz significativamente as chances de dor. Durante o processo, os bebês podem estar dormindo, mamando ou até mesmo assistindo a um desenho animado, garantindo uma experiência mais relaxada. Todo o procedimento dura cerca de uma hora.

Qual a idade ideal para furar a orelha do bebê?

Embora não exista uma contra indicação médica, os especialistas recomendam que o procedimento seja realizado apenas após os 2 meses de vida. Esse período coincide com a aplicação da primeira dose da vacina antitetânica (pentavalente), quando o sistema imunológico do bebê já está um pouco mais fortalecido. Antes disso, o risco de infecções é maior, devido à imaturidade do sistema imunológico.

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Qual é o melhor tipo de brinco para bebês?

A escolha do brinco é um fator crucial. A pele dos bebês é extremamente sensível, e o material da joia deve ser hipoalergênico para evitar reações alérgicas. Brincos de ouro maciço ou de aço cirúrgico são os mais indicados.

Caso a família opte por levar um brinco próprio, é essencial garantir que ele não contenha níquel e esteja devidamente esterilizado. Em clínicas especializadas, a joia costuma estar inclusa no pacote, já pronta para uso seguro.

Quais cuidados tomar após o furo?

Os cuidados pós-furo são fundamentais para evitar complicações. O brinco deve permanecer na orelha por pelo menos 6 semanas sem ser retirado, para que a cicatrização seja completa. Durante esse período, a região precisa ser mantida limpa e seca.

A limpeza pode ser feita com cotonete e álcool 70% após o banho. Girar o brinco uma vez ao dia também ajuda a evitar que ele fique preso. Após os 45 dias, uma limpeza simples com água é suficiente. Entretanto, os pais devem continuar atentos para evitar que o brinco enrosque em roupas ou objetos. Caso haja vermelhidão, secreção ou irritação, um pediatra deve ser consultado imediatamente.

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