Engatinhar: em que idade começa e como estimular o desenvolvimento

Dicas para estimular o desenvolvimento do seu filho e dar inicio ao hábito de engatinhar

Por Redação Pais e Filhos
5 jul 2025, 07h00
bebê engatinhando, tentando pegar um brinquedo
 (Olga Demina/Getty Images)
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O desenvolvimento de um bebê é uma jornada cheia de descobertas, marcada por momentos únicos que encantam toda a família. Cada criança cresce no seu próprio tempo, com suas particularidades e conquistas. Desde os primeiros dias de vida, gestos simples, como o primeiro sorriso, o nascimento dos dentinhos ou as tentativas de engatinhar, se transformam em marcos importantes. Esses momentos especiais merecem ser acompanhados de perto, com carinho, paciência e atenção.

O primeiro passo rumo à autonomia: a importância de rastejar

A capacidade de caminhar se inicia muito antes dos pequenos darem seus primeiros passos firmes. Primeiramente, a criança aprende a rastejar, um ato significativo em sua conquista de autonomia. Essa etapa demanda uma junção entre a evolução física e estímulos apropriados, sendo importante que os responsáveis proporcionem um ambiente seguro e convidativo para que o pequeno explore suas habilidades.

Construindo as bases para o movimento

A habilidade de rastejar começa a se manifestar quando o corpo do bebê já demonstra músculos firmes no pescoço, tronco e membros superiores, com força suficiente para sustentar o próprio peso corporal. Geralmente, as crianças começam a se sentar sem ajuda entre os quatro e oito meses de idade, à medida que suas células neurais avançam, envolvidas por uma cobertura específica. Esse fortalecimento é fundamental para o controle da cabeça e a manutenção do equilíbrio corporal.

Quando o rastejar começa: preparando o cenário

A movimentação inicial pelo chão, na forma de rastejo, pode ser observada em crianças a partir dos quatro até os seis meses de idade. Para facilitar essa fase de exploração, os responsáveis podem incentivar a evolução muscular, permitindo que o pequeno passe tempo no piso, sobre superfícies macias e seguras. Essa prática colabora para o reforço dos braços e do tronco, partes essenciais para o movimento rastejante. Uma das recomendações feitas por especialistas, é deixar as crianças em áreas como tapetes específicos ou cobertores felpudos, onde possam investigar o espaço livremente.

Sinais de alerta e o que evitar

É essencial prestar atenção aos indicativos que a criança demonstra quando está preparada para iniciar sua fase de rastejo. Quando o aprimoramento muscular está no ponto correto, ela começa a mostrar interesse em se mover arrastando-se ou até mesmo tentando erguer-se para a posição vertical. Nessa fase, a utilização de auxiliares de caminhada é desaconselhada, pois podem impactar negativamente o progresso natural da musculatura.

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A base da paciência e o papel dos cuidadores

A tranquilidade é fundamental ao longo de todo este processo. Nem todos os bebês avançam no mesmo ritmo, e tentar acelerar um desenvolvimento antes do tempo adequado pode resultar em consequências futuras, como dificuldade de concentração ou excesso de atividade. O ideal é apoiar a criança de forma gentil e permitir que ela se desenvolva em seu próprio tempo.

Embora cada pequeno tenha seu próprio ritmo, é importante estar atento aos sinais de amadurecimento. Se a criança não começar a sentar sem apoio ou não apresentar sinais de fortalecimento muscular para rastejar, pode ser necessário consultar um profissional. Avaliações regulares com um pediatra podem auxiliar na identificação de possíveis atrasos e garantir que o pequeno esteja evoluindo de maneira saudável.

Brincadeiras que incentivam o desenvolvimento motor

Além disso, é fundamental fornecer um ambiente divertido que convide o bebê a investigar e rastejar. Utilizar objetos recreativos, caixas ou até mesmo montanhas de roupas  como obstáculos pode ser uma maneira divertida e segura de estimular a criança. Essas atividades não apenas promovem o desenvolvimento da coordenação motora, mas também tornam momentos gostosos para toda a família.

As interações recreativas exercem um papel importante ao estimular a evolução da coordenação motora dos pequenos. Atividades que envolvem movimento não precisam ser complexas; frequentemente, alguns recursos simples do dia a dia podem acender a curiosidade e o interesse do pequeno. Criar percursos para a criança, utilizando itens do ambiente, estimula a rastejar de modos novos e criativos. Essas vivências representam uma forma de aprendizado contínuo, permitindo ao pequeno aprimorar habilidades motoras e cognitivas essenciais ao longo do tempo. E, sem dúvida, proporcionam momentos de conexão com os familiares, fortalecendo os laços afetivos.

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