Como entender o choro do bebê: desvende as principais razões e soluções

Descubra o que o choro do seu bebê pode significar e como solucionar o problema

Por Redação Pais e Filhos
29 abr 2025, 12h00
Bebê recém-nascido usando fralda, deitado sobre lençol branco, com uma pulseirinha de identificação em cada tornozelo.
 (Petri Oeschger/Getty Images)
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O choro de um bebê é, muitas vezes, um enigma para os pais. Quando todas as necessidades básicas parecem estar atendidas – alimentação, fralda seca e descanso – surge a dúvida: por que o bebê está chorando agora? Apesar de ser algo comum e esperado, o choro tem um motivo, e entender as razões por trás dele pode ser desafiador, mas também fundamental para ajudar a acalmar o bebê.

Por que os bebês choram?

O choro é a principal forma de comunicação do bebê. De acordo com a pediatra Charlotte Cowan, de Boston, o choro é um pedido de ajuda. Pode ser difícil traduzir o que ele precisa, mas é importante ficar atento aos sinais para garantir que ele se sinta seguro e confortável.

A pediatra Prachi Shah, do Hospital Infantil do Texas, sugere que os pais se comuniquem com o bebê de forma reconfortante, dizendo algo como: “Não sei o que está errado, mas vou descobrir e fazer você se sentir melhor”. A seguir, estão algumas das causas mais comuns para o choro do bebê, com sugestões de soluções.

“Você pode, por favor, tirar esse casaquinho?”

Embora a intenção dos pais seja manter o bebê aquecido, o excesso de roupa pode causar desconforto. A pediatra Charlotte Cowan explica que o método de medir a temperatura do bebê apenas com as mãos nos pés ou no rosto não é eficaz, pois essas áreas podem estar frias, mesmo que o bebê esteja confortável. A melhor abordagem é usar sua própria roupa como base e vestir o bebê de forma proporcional.

“Será que não dá para as pessoas se entenderem?”

Embora os bebês não compreendam discussões, eles podem perceber um ambiente tenso e reagir a isso. A pediatra Ellen Schumann, da clínica Marshfield, alerta que gritos e discussões podem deixar o bebê agitado. O ideal é tentar manter um ambiente tranquilo e resolver desentendimentos de maneira calma, esperando o momento mais apropriado para conversas mais intensas.

“Estressei!”

Ambientes muito barulhentos ou estimulantes, como shoppings ou reuniões familiares, podem sobrecarregar o bebê. Mesmo uma grande quantidade de brinquedos pode ser demais para ele. Para evitar que o bebê se sinta estressado, procure limitar o tempo em locais movimentados e, ao voltar para casa, proporcione um ambiente silencioso para que ele se acalme.

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“Minha barriga dói!”

Cólicas e dores de estômago podem ser causadas por gases, refluxo ou até alergia ao leite. A solução pode ser fazer o bebê arrotar com frequência, massagear a barriguinha e, se necessário, consultar o pediatra sobre possíveis intolerâncias ou alergias alimentares.

“Ai, algo está me pinicando!”

Às vezes, o desconforto do bebê é causado por algo simples, como um fio de cabelo enrolado nos dedinhos ou uma etiqueta irritante na roupa. Fique atento a essas pequenas causas e verifique se a roupa do bebê está ajustada corretamente, sem apertos nos cintos ou zíperes.

“Estou me sentindo sozinho aqui!”

Entre os 6 e 9 meses, o bebê começa a perceber que é um ser independente, o que pode causar momentos de choro quando ele se separa dos pais. A melhor solução é dar atenção ao bebê, oferecendo conforto com uma massagem ou apenas estando ao seu lado. Essa fase tende a passar por volta dos 15 meses.

“Estou com fome!”

Fases de crescimento podem aumentar a fome do bebê de forma repentina. Isso pode ocorrer em momentos específicos, como a segunda e sexta semana de vida e durante o terceiro e sexto meses. Se o bebê continuar chorando mesmo após ser alimentado, pode ser um sinal de que ele realmente está com fome. Oferecer o peito ou a mamadeira pode ajudar a acalmar o bebê.

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“Estou ficando cansado de olhar para essa parede.”

Os bebês também se cansam de ficar no mesmo ambiente ou posição por muito tempo. A mudança de cenário pode ser o suficiente para distrair e acalmar o bebê. Tente levar o bebê para passeios curtos, mudar-o de quarto ou até mesmo fazer interações divertidas enquanto realiza suas atividades diárias.

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