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Netflix e Microsoft ampliam período da licença-maternidade

Conheça as novas políticas de benefícios oferecidos pelas empresas americanas aos seus funcionários - tanto homens quanto mulheres!

Por Laís Guidi (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 15h23 - Publicado em 7 ago 2015, 16h57

Quando um bebê nasce, tudo o que uma mãe quer é poder ficar o máximo de tempo possível com o pequeno. Para as funcionárias da Netflix e da Microsoft, esse desejo vai se tornar realidade. Na última terça-feira, 4, a empresa de serviços de transmissão de filmes e séries pela Internet anunciou que vai adotar uma nova política “ilimitada” da licença-maternidade, sem redução de salários. E o melhor: o benefício também vale para os pais!

Em comunicado, a vice-presidente de talentos da Netflix, Tawni Cranz, afirmou que a medida permitirá, durante o primeiro ano após o nascimento ou adoção de uma criança, que os novos papais e mamães se afastem pelo período que precisarem. Cranz disse, ainda, que eles podem retornar ao emprego durante meio período, período integral ou mesmo voltar a trabalhar e se afastar de acordo com suas necessidades – sem receberem qualquer desconto salarial por isso.

De acordo com informações da Reuters, a iniciativa faz parte da cultura desenvolvida pela empresa e, nas palavras da vice-preseidente, dá aos funcionários a liberdade para que tomem suas próprias decisões acompanhadas de responsabilidade. 

Seguindo a mesma linha, a Microsoft também atualizou sua política de licença-maternidade e paternidade. A partir de novembro, quem trabalha na gigante de tecnologia ganhará licença remunerada de 12 semanas (antes, o período no qual os trabalhadores continuavam recebendo o salário era de apenas quatro semanas). No caso das mães, que já tinham direito a oito semanas de afastamento, o número será cumulativo, totalizando 20 semanas de licença.

E as gestantes não ficam de fora dos benefícios: se quiserem, elas poderão tirar duas semanas de folga antes da data prevista do parto, para irem se preparando para a chegada do bebê.

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Ao justificar todas essas mudanças, Kathleen Hogan, vice-presidente executiva de recursos humanos da Microsoft, demonstrou a preocupação da empresa com o bem-estar dos funcionários. “Para esses pais darem o melhor de si todos os dias, eles precisam de tempo para tomar conta de si mesmos e de sua família. Em reconhecimento a isso, estamos fazendo algumas melhorias significativas em nossas práticas de licenças maternidade e paternidade”, escreveu Kathleen no comunicado no blog oficial da Microsoft.

No Brasil

Por aqui, o período que uma mulher pode ficar afastada do trabalho após o parto é de quatro meses. No entanto, funcionárias públicas e mães que trabalham em instituições que participam do programa Empresa Cidadã possuem uma licença de 180 dias. Tornar os seis meses de afastamento obrigatórios após o parto é uma das propostas da PEC 41/2015, que prevê, ainda, licença-paternidade de 30 dias – hoje os pais podem ficar sem trabalhar apenas 5 dias depois que o bebê nasce. Aguardando aprovação, medidas como essa ajudariam as mães que amamentam a cumprir o tempo de aleitamento materno exclusivo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).  

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